Por bferreira

Rio - Você teria coragem de ficar cara a cara com uma onça-pintada? Para incentivar o turismo de avistamento de animais, especialmente desta espécie de felino, o documentário ‘Onça-pintada, mais perto do que se pode imaginar’, lançado mês passado, traz cenas reais e eletrizantes do Projeto Onçafari, realizado no Pantanal Sul-mato-grossense.

Onça-pintadaDivulgação

O filme apresenta os progressos dos especialistas do projeto no método de ‘habituação’ da onça-pintada aos carros com turistas. O objetivo da ação não é domesticar os felinos, mas sim fazer com que se acostumem a ser avistados por humanos com suas câmeras fotográficas, em seu habitat natural. Atualmente, este ‘treinamento’ conta com a participação de especialistas africanos, e mais de vinte animais já foram ambientados. Em área de 53 mil hectares, o Onçafari ainda vai incluir outras onças.

Além de promover a proteção da biodiversidade, o projeto traz benefícios, renda e emprego para os moradores e a comunidade local. De acordo com Mario Haberfeld, coordenador e idealizador do Onçafari, há anos as onças são perseguidas e caçadas pelo falso prejuízo que causam a fazendas de animais domésticos. “Com a promoção e o crescimento do ecoturismo de avistamento, a comunidade percebe o valor de preservar a fauna”, diz.

Patrocinado pela Tetra Pak e produzido pela Wild Life Conservation Produções e pela Marca D’água, o filme, com previsão de ser transmitido em TV aberta, também tem o apoio da Mitsubishi Motors, RSA, Bemis e Grupo Orinter, além do apoio institucional da Ancine (Agência Nacional de Cinema). O Projeto Onçasafari é acompanhado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

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