Por felipe.martins

A América Latina ostenta o triste título de campeã mundial em perda de vida selvagem. É o que mostra o Relatório Planeta Vivo 2014 — a publicação é lançada a cada dois anos pela Rede WWF. A boa notícia é que, por outro lado, a região conta com diversos programas para reverter a diminuição da biodiversidade.

Projetos de preservação%2C como o Tamar%2C buscam reverter situação Divulgação

Nada menos que 83% das populações de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis, em média, foram extintas na América Latina nos últimos 40 anos. O número é maior que o declínio global, no mesmo período, que também é preocupante: 52%.Entre as milhares de espécies estudadas no relatório, os trópicos mostraram 56% de perda em população, comparados com 36% nas zonas temperadas.

“O relatório traz dados e indicadores importantes para pautar ações e estratégias globais e também regional, como no caso da América Latina. Segundo a edição 2014, as maiores ameaças registradas para a biodiversidade são a perda e degradação do habitat natural, pesca predatória, caça e as mudanças climáticas. Todos esses são alvos considerados nas estratégias de conservação do WWF-Brasil. O nosso país tem um papel relevante em termos de biodiversidade para todo o mundo. Isso é, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade”, diz a secretária geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito.

Você pode gostar