Por clarissa.sardenberg
Rio - O município de Casimiro de Abreu, no Norte Fluminense, foi o que apresentou mais áreas regeneradas de Mata Atlântica entre 1985 e 2015, num total de 267 hectares. Em seguida, aparecem as cidades de Itaperuna (223 ha), Duas Barras (220 ha), Rio de Janeiro (209 ha) e Vassouras (203 ha). O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, que monitora a distribuição espacial do bioma, identificou a regeneração de 4.092 hectares (ha), ou o equivalente a 40,92 km2 no Estado do Rio. A área é maior que a da cidade de Mesquita.
O Rio tem 13 representantes na lista dos 100 municípios que mais desmataram o bioma no mesmo período: um total de 94.825 hectares, o equivalente à área do município de Nova Friburgo. Apesar disso, foi o estado que alcançou o mais alto nível de desmatamento zero (menos de 100 hectares de desflorestamento) entre 2014 e 2015. O Rio se destaca ainda nos esforços para ampliar as Unidades de Conservação, públicas e privadas (as RPPNs – Reservas Particulares do Patrimônio Natural). Nova Friburgo e Silva Jardim têm 20 reservas privadas cada uma. No total, já são 150 RPPNs no estado.
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A Mata Atlântica cobria originalmente 100% da área do Rio, mais de 4,37 milhões de hectares. Hoje, restam apenas 820.237 mil hectares do bioma – 18,7% desse total. O estudo foi divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).