Por thiago.antunes

Rio - A queda de braço tecnológica não para nunca e a Toyota, ao celebrar os 10 milhões de modelos híbridos vendidos no mundo, se consolida como a grande desenvolvedora e promotora dessa tecnologia. De fato, outras marcas se se esforçam e têm produtos muito bons.

O carro híbrido, hoje, trafega em vitórias nas pistas com a Audi (esta que desacelera e deixa os grids), Porsche e a própria Toyota. Em superesportivos Ferrari, em luxuosos Mercedes Benz e na mesma Porsche que lançou o Cayenne e o Panemera hybrid. A tecnologia consolidada por baterias cada vez mais duráveis resolveu seus nós no custo alto da peça que hoje pode ser comprada reciclada nos EUA e tem subsídios dos fabricantes.

Toyota Prius%2C o mais vendidoDivulgação

Vantagens são muitas. O Fusion Hybrid, vendido aqui no Brasil, por exemplo, é um excelente sedã grande que consome menos do que carros pequenos 1.0. É luxuoso, confortável, bem acabado e custa, zero quilômetro, R$ 146,5 mil.

Claro que a tecnologia tem seu lado de espanto e o Fusion Hybrid usado 2012, último ano antes da nova geração, sai por R$ 70,5 mil. A depreciação é de exatos 50%, atribuídos a um mercado de nicho e reposições caras, próprias da marca.

No Prius, o híbrido mais vendido do mundo, o custo do zero km aqui no Brasil é de R$ 124,4 mil e usado, o mesmo modelo, ainda com a carroceria antiga, custa R$ 71,5 mil. A depreciação é próxima dos 40%.

A 2ª geração do Ford Fusion HybridReprodução

Os motivos beiram os que já citei e também, e principalmente, o ralo interesse oficial no estímulo a estes veículos. Outra desvantagem dos híbridos está no peso do conjunto, que usa motores elétricos e de combustão, caixa de marchas, sistema de escapamento e tudo o mais. E assim consomem mais freios, pneus, amortecedores etc.

Neste aspecto, os primos pobres dos carros ‘ecológicos’, os elétricos levam vantagens na construção mais simples e barata e no peso. Mesmo assim, ainda são muito caros para o padrão local e servem apenas de laboratório.

É aguardar as promessas de estímulos, que podem passar pelos carros de célula de combustível, onde 30 litros de álcool batizado com 40% de água levam o carro a rodar 600 quilômetros. Aí, a conta ambiental fecha com a conta financeira, assim que estes carros entrarem em escala de produção em massa.

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