Caimento da carroceria oferece menos atrito e, por isso, promete reduzir o consumo de combustível - Divulgação
Caimento da carroceria oferece menos atrito e, por isso, promete reduzir o consumo de combustívelDivulgação
Por O Dia

A resistência gerada pelo ar em altas velocidades não é um problema para o novo Mercedes-Benz Classe A. Cotado para ser fabricado no Brasil, o novo sedã da marca alemã tem a melhor aerodinâmica entre os carros de produção no mundo. Com menor resistência de deslocamento, ele supera o primo e atual recordista CLA 180 CDI BlueEfficiency. Para alcançar o resultado que garante menor consumo e melhor desempenho, a marca focou no trabalho de engenharia. Foram adicionados spoilers na dianteira e traseira. As peças canalizam o fluxo de ar de maneira que ele exerça menos resistência sobre o carro.

Além disso, o modelo conta com pneus específicos e grade exclusiva que facilita a passagem de ar pelo compartimento onde fica instalado motor 1.3 turbo na versão A200 e 1.5 turbo no caso da topo A220 4Matic. Faróis e assoalho do carro foram vedados para reduzir a pressão aerodinâmica (ou, em inglês, a downforce), que é a força exercida pelo ar atuando sobre o carro, pressionando-o contra o asfalto.

O modelo destinado ao público mundial começou a ser divulgado pela marca nesta semana. Mas já foi lançado há cerca de três meses na China. Segundo a Mercedes, o modelo terá 2,72 metros de entre-eixos, 4,54 m de comprimento, 1,79 m de largura e 1,44 m de altura. Ainda não há previsão de valores para o modelo.

Motorização

A versão de entrada conta com um motor turbo 1.3 litro de quatro cilindros movido a gasolina com 163 cavalos de potência, que gera 25,4 quilos de torque. Já a versão topo, a A220 4MATIC, utiliza um motor 1.5 turbo a diesel de quatro cilindros com 115 cavalos e 26,5 kg de torque. Ambos combinados com a transmissão automática de dupla embreagem 7G-DCT, com sete velocidades.

O coeficiente de um carro de rua oscila entre 0,30 e 0,39. Uma redução de 0,05 pontos no coeficiente de arrasto significa uma economia de 0,2 litros de combustível a cada 100 quilômetros. E, ainda, uma redução de 4g/km na emissão de CO2. Simulando uma situação cotidiana, se em uma viagem a pessoa mantivesse uma velocidade de 130km/h, ela economizaria 1,3 litros a cada 100km.

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