Rio - Desde que o primeiro HB20 começou a ser produzido, há seis anos, o visual inovador já chamava a atenção. Graças a esse investimento no carro popular nacional, a Hyundai já registra a marca de 1 milhão de unidades produzidas no país. O sucesso da montadora pode ser visto nas ruas. E, durante uma semana, o DIA fez parte dessa grande frota ao avaliar a versão topo de linha do sedã HB20S, a Premium com motor 1.6 de 128 cavalos e câmbio automático, que custa R$ 72 mil.
Atual terceiro colocado na parcial de vendas do segmento, o HB20S já emplacou mais de 21 mil unidades neste ano. A versão Premium tem como diferencial os bancos e volante em couro sintético (cinza), ar-condicionado digital, faróis com acendimento automático do tipo projetor (que iluminam melhor) e retrovisores com rebatimento elétrico ao bloquear o carro pelo controle remoto da chave.
Outro destaque do modelo é o nível de segurança. A configuração topo conta com quatro airbags (frontais e laterais de torax). Para ampliar o espaço do porta-malas (450 l), o topo de linha traz, também, banco traseiro bipartido.
Conforto na direção
Durante os sete dias de avaliação do modelo, o HB20S se mostrou um carro sóbrio e confortável de se dirigir. Não há balanço excessivo ou barulho do trânsito ao seu redor invadindo a cabine a todo momento. A combinação de texturas no interior agradam ao olhar, mas não ao toque. O porta-objetos no console central com tampa deslizável é um ponto positivo do acabamento.
Os 16,5 quilos de torque entregues pelo motor de 16 válvulas é o suficiente para o sedã compacto se sair bem na maioria das tarefas do dia a dia. O propulsor é bem casado com o câmbio automático que simula seis velocidades. Mesmo em situações de redução, não há trancos. Ou seja, as mudanças são quase imperceptíveis. Volante fino e freio de mão de fácil acionamento podem ser diferenciais.
Abastecido com Etanol, a versão Premium rodou 250 quilômetros e registrou no computador de bordo com tela digital média de consumo em 7,7 km/l. Bom resultado para o combustível.
Um dos mais roubados
Apesar de contar com TV digital na central multimídia, uma ressalva ao HB20S mais caro vai para a ausência de câmera de ré. Além disso, pesa contra o modelo o fato de ele ser um dos carros mais roubados no Rio. Isso, inclusive, interfere no preço do seguro, que salta a preços estratosféricos por conta desse dado.
