Capô alto e posição de direção favorecem a visão. Para-choque dianteiro tem acabamentos cromados com a inscrição T-Cross e em volta dos faróis de neblina - fotos Lucas Cardoso
Capô alto e posição de direção favorecem a visão. Para-choque dianteiro tem acabamentos cromados com a inscrição T-Cross e em volta dos faróis de neblinafotos Lucas Cardoso
Por Lucas Cardoso

São Paulo - A Volkswagen finalmente apresentou o seu SUV compacto, o T-Cross. Com visual descolado, motores turbo e bom espaço interno, o modelo chega para acirrar a briga no seu segmento dominado por Honda HR-V, Jeep Renegade, Hyundai Creta e Nissan Kicks. O lançamento aconteceu nesta quinta-feira, em São Paulo, Europa e Ásia, simultaneamente. 

Parte da ofensiva da marca prevista até 2020, o T-Cross chega para atender um mercado de utilitários esportivos que só deve crescer. Segundo projeção da montadora, a fatia de vendas da categoria vai atingir 30% dos emplacamentos nos próximos dois anos. A marca ainda não revelou os preços do modelo, mas já que ele brigará diretamente com o HR-V, deve ter preços entre R$ 85 e R$ 120 mil.

Design

Na dianteira, que era mistério até então, o modelo traz visual robusto e diferente de qualquer outro modelo da linha. A porção do carro conta com faróis LED com luz de posição diurna, grade em 3D e luz de neblina, tudo combinando com acabamentos cromados.

As laterais têm um vinco que se inicia na porta, bem junto ao logo alusivo a versão Highline, e se estendem até as lanternas. A iluminação traseira, por sinal, é um dos destaques da traseira. Unido de ponta a ponta por defletores, o componente deixa o modelo mais ousado e confirmou o esperado desde os desenhos do conceito. Na configuração apresentada, o modelo também conta com acabamentos cromados no para-choque traseiro que simulam saídas de escapamento esportivas. Diferente do modelo europeu, o T-Cross nacional tem mais partes em plástico preto fosco.

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Apesar de seguir linhas já vistas em outros modelos, o interior do SUV compacto alemão tem seus diferenciais. Entre eles, a manopla com indicação de posição, as linhas do painel, mais arredondadas em alguns pontos como nas saídas de ar-condicionado laterais e o volante redesenhado. Além disso, o modelo tem opção de pintura em até dois tons, tanto no exterior quanto no interior.

Interior segue o padrão já visto em outros modelos da marca, mas tem pegada mais descolada graças à linhas presentes nas saídas do ar-condicionado e painel - Divulgação

Dimensões

O T-Cross utiliza também utiliza a plataforma MQB e tem bom espaço interno. Assim como Virtus e Polo, são 2,65 m de entre-eixos. Tamanho suficiente para cinco adultos e bem maior que o modelo europeu. Vale ressaltar que o modelo conta com saídas de ar-condicionado e duas portas USB para quem senta na segunda fileira. O porta-malas, no entanto, não é igual ao dos irmãos. Mas também não é motivo de vergonha. O compartimento deve ter entre 375 e 420 litros de capacidade.

Na motorização, assim como já havia sido antecipado, o modelo vai utilizar o 1.0 TSI de até 128 cv e 20 kg de torque, que aparece no Polo e no Virtus, ou então o 1.4 também TSI de até 150 cv e 25,5 kg, que equipa versões do Golf e Tiguan. Os motores garantem desempenho suficiente para agradar o público em geral e ganhar espaço entre os rivais.

Equipamentos

Entre os principais equipamentos, o T-Cross se destaca pela segurança. Além da já premiada plataforma MQB,  o modelo conta com seis airbags, controles de tração e estabilidade e assistente de partida em rampas, tudo de série.

Já itens como teto solar panorâmico, o painel digital com tela de dez polegadas, chave presencial, seletor de modos de condução, park assist e a central multimídia com tela de oito polegadas com sistema de som premium Beats serão exclusivos das versões mais caras.

 

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