Por rafael.souza

Brasília - O governo do presidente em exercício de Michel Temer começou a desocupar cargos para os quais Dilma Rousseff havia nomeado titulares pouco antes de seu afastamento. O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, traz a exoneração de Ricardo Pereira de Melo da presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Melo tinha sido nomeado por Dilma para a estatal de comunicação pública no início de maio, em substituição ao jornalista Américo Martins, exonerado no fim de março.

Exoneração foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira Reprodução

Também foi exonerada Maria Lúcia de Oliveira Falcón da presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Maria Lúcia Falcón havia assumido o comando do Incra recentemente, em março, depois das mudanças que Dilma fez em alguns postos por causa do rompimento do PMDB com seu governo

O Diário Oficial desta terça ainda traz a exoneração dos presidentes da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), além de vários titulares de secretarias executivas de alguns ministérios, como de Governo, Educação, Justiça, Aviação Civil, Desenvolvimento Agrário, Planejamento e Meio Ambiente. Ainda há exonerações de secretários e diretores de áreas do extinto Ministério da Cultura, de assessor especial da Fazenda e de outros ocupantes da Secretaria de Governo.

Nomeações

Nesta terça-feira, ainda foi formalizada a nomeação de Dyogo Oliveira para exercer o cargo de secretário-executivo do Ministério do Planejamento, agora comandado pelo peemedebista Romero Jucá (RR). Dyogo Oliveira estava na equipe do ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa. Ele já ocupou o mesmo cargo quando Barbosa foi ministro do Planejamento, no início do segundo mandato da presidente afastada. Depois foi transferido, junto com Barbosa, para a Fazenda, no qual ocupou o cargo também de secretário-executivo.

Ainda foi nomeado Carlos Henrique Menezes Sobral para a chefia do gabinete do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira.

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