Por marlos.mendes

Rio - O presidente da Câmara afastado, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entrou com uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) por calúnia, difamação e injúria com base no que disse o parlamentar durante a sessão na Casa que deu continuidade ao processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff.

De acordo com Cunha, Wyllys teria cometido crimes contra sua honra durante a sessão plenária de 17 de abril, quando o chamou de “ladrão” ao votar contra a admissibilidade do processo de impeachment.

Cunha está na residência oficial com seus advogados e disse que vai apresentar recurso à decisão do ministro do SupremoAntônio Cruz/Agência Brasil

A defesa do peemedebista alega que o deputado do Psol tinha “claro intuito de levantar dúvida quanto à regularidade das suas condutas utilizando-se premeditadamente de momento de grande atenção sobre as atividades do parlamento brasileiro para ofendê-lo”.

Em nota, a assessoria de Wyllys acusa Cunha de “mais uma manobra desesperada para calar denúncias”. O deputado afirma não ter dito nenhuma mentira sobre o seu adversário, que tem como base a denúncia no âmbito da Lava Jato contra o peemedebista.

Você pode gostar