Por felipe.martins

Rio - Às vésperas do início das férias escolares, a Polícia Federal (PF) tenta normaliza a entrega de passaportes. A emissão do documento tem atrasado depois da falta de papel na Casa da Moeda do Brasil (CMB), responsável pela confecção dos passaportes.

A Casa da Moeda informou que voltou a receber de seu fornecedor as capas para a produção dos documentos. Mas, segundo a CBM, o estoque atual de matéria-prima ainda é insuficiente para colocar em dia a demanda reprimida. A empresa estatal informou que está “trabalhando 24h, durante os sete dias da semana”, para atender a todas as solicitações.

PF tenta normalizar entrega de passaporte após falta de papel%3B espera por documento pode ser até 45 dias Agência Brasil

O prazo para a emissão do documento é normalmente uma semana. Mas agora, com a falta de papel, pode chegar a 45 dias em alguns casos. Segundo a Casa da Moeda, a ordem das confecções do documento está seguindo as datas de solicitação, com exceção dos solicitados com urgência ou emergência.

Quem tiver uma viagem marcada para breve, pode entrar com o pedido de passaporte de urgência ou emergência, só que isso custa mais caro. O de urgência é emitido em cinco dias e, assim como o normal, é válido por 10 anos.  Já o de emergência, mais utilizado em casos de doença ou morte, é emitido na hora, mas válido apenas para uma viagem no ano. A taxa para emissão do passaporte de emergência é R$ 334,42. A emissão de um passaporte comum sai por R$ 257,25.

Em nota, a a Casa da Moeda pediu desculpas à população por todos os transtornos. por todos os transtornos. A empresa garantiu que mantém contato diário com o fornecedor das capas e reafirmou seu compromisso de tentar antecipar todas as entregas. Mas ainda não há previsão de normalização das emissões do documento.

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