Por rafael.nascimento

Rio Grande do Norte - Presos que estão na cadeia Estadual de Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal, fizeram uma rebelião na noite dessa quarta-feira. Os detentos colocaram fogo nos colchões. Segundo a Secretaria estadual de Justiça e Cidadania, "o objetivo era que as chamas atingissem o transformador ou a própria torre onde foram instalados os bloqueadores de celular". O Corpo de Bombeiros foi chamado e a tempo apagou o fogo. Não foi registrado feridos e o motim foi controlado. Até a manhã desta quinta-feira Polícia Militar não sabia informar se os bloqueadores foram danificados. Os aparelhos serão avaliados ainda hoje. 

Motim aconteceu na noite dessa quarta%2C na Penitenciária Estadual de Parnamirim%2C na Grande NatalDivulgação/Polícia Militar

De acordo com o governo do estado, foi a instalação dos bloqueadores que motivou a onda de ataques no Rio Grande do Norte, iniciada na última sexta.

Até agora, já foram registrados 96 ataques em 33 cidades do Rio Grande do Norte, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed). Até às 19h30 desta quarta, 86 pessoas já haviam sido presas suspeitas de envolvimento nos ataques.

O governo confirma ataques nas cidades de: Natal, Parnamirim, Macaíba, São José de Mipibu, Caicó, Currais Novos, Caiçara do Norte, Santa Cruz, Mossoró, Extremoz, João Câmara, Jardim de Piranhas, Assu, Tangará, São Gonçalo do Amarante, Touros, Maxaranguape, São Paulo do Potengi, Goianinha, Florânia, Rio do Fogo, São José do Campestre, Canguaretama, Cruzeta, São Vicente, Tenente Laurentino Cruz, Jardim do Seridó, Pedro Avelino, Montanhas, Lagoa Nova, São Tomé, Pendências e São Fernando.

Cerca de 1.200 homens do Exército e da Marinha atuarão no Rio Grande do Norte até 16 de agostoReprodução/TV Globo

Força de Segurança nas ruas do Estado 

Militares do Exercíto chegaram ao Rio Grande do Norte na manhã dessa quarta-feira e e começaram e ocuparam as ruas da capital à noite. Aproximadamente 1200 militares — 920 do Exército, 220 da Marinha e 60 da Força Aérea — vão participar da chamada "Operação Potiguar". De acordo com a assessoria da operação, as tropas atuarão nas ruas até o dia 16 de agosto.

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