Por clarissa.sardenberg

Rio - No depoimento que dará nesta segunda-feira à Procuradoria Geral da República contra assédio sexual, agressão e tentativa de estupro contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a jornalista Patrícia Lélis relatará que o parlamentar telefonou para ela, quando estava sob suposto cárcere privado, e ordenou que caprichasse num vídeo em sua defesa. Em B.O. na 3ª DP de SP, Patrícia alegou que foi coagida por Talma Bauer, o chefe de gabinete de Feliciano, a gravar vídeos desmentindo a denúncia da Coluna Esplanada – Bauer foi preso em flagrante e liberado. O delegado Luís Hellmeister começa hoje as oitivas.

Mais um

Patrícia pretende fazer B.O. em Brasília hoje. Envolverá um terceiro elemento. Um homem que veio de SP e a levou para lá, com promessa de emprego numa TV.

O silêncio

Este homem– por ora vamos omitir o nome porque é investigado em SP – teria se aliado a Bauer para um plano de calar a menina, e negociavam o silêncio dela por coação.

Mistério

Patrícia diz que não pegou dinheiro, e que se viu nas mãos de Bauer e do suposto farsante que quis ganhar dinheiro a entregando aos asseclas de Feliciano.

Viral

A jornalista Patrícia Lélis fez prints e prepara uma denúncia na polícia contra supostas montagens de conversas no whatsapp atribuídas a ela. Há evidências de fraudes.

Caladão

Duas situações chamam a atenção da polícia, a despeito de o caso ser da PGR: Feliciano demorou 4 dias para se defender. E não vai processar a mulher que o denunciou.

Mundo cruel

Pedintes a cada dez metros, camelôs vendendo bolsas piratas de marcas famosas, carros parados em cima de calçada, engarrafamentos a qualquer hora e a polícia fechando os olhos. Não, não é o Rio de Janeiro nos Jogos. É a Time Square em Nova York, conta um leitor da Coluna que passou por lá na sexta-feira.

Caso Mariana

Populações atingidas pela tragédia de Mariana (MG) estão apreensivas com cancelamento do acordo por liminar do STJ em 30 de junho. Uma solução negociada garantiria condições reais de reparação da área e de perdas materiais das vítimas.

Mas...

O MPF insiste em cobrar R$ 15 bilhões como desagravo, ação que garantiria o protagonismo da instituição durante anos na Justiça.

#bronqueei

O Minha Bronca, aplicativo lançado há um mês no Rio, incluirá duas abas de queixas: Eleições e Olimpíadas, diz o criador Allan Tittoneli. Aliás, os assuntos mais registrados no Estado são: buracos, acessibilidade, Mobilidade/trânsito , Água, esgoto e lixo.

Juntos..

Apesar de negar pressão do Planalto, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) seguiu à risca a estratégia do presidente provisório Michel Temer de antecipar o início do julgamento final de Dilma Rousseff.

.. e misturados

Partiu do peemedebista o pedido de encontro com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para iniciar a sessão no dia 26 de agosto e não mais no dia 29.

Calor das ruas

Além de trocas de hostilidades recorrentes entre seguidores e adversários de Dilma e Temer, os muros estampam frases exóticas: “Temer e Cunha, corruptos, mas íntegros”, diz uma das mensagens. E outra: “Fora Dilmer”.

Na pauta

Alexandre Fidalgo, especialista em defesa de meios de comunicação, dissociou-se da EGSF e abriu o próprio escritório, a Fidalgo Advogados Associados, com 16 profissionais e escritórios em SP, Rio de Brasília.

Coluna de Leandro Mazzini 

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