Por karilayn.areias

Rio - Mais longevo secretário de Segurança do Estado do Rio, o policial federal José Mariano Beltrame deixa o governo após dez anos no cargo. A saída está prevista para entre os dias 20 e 30 de setembro. O escolhido para substituí-lo é o coronel da PM e delegado da PF Antônio Roberto Sá, subsecretário de Planejamento. Beltrame vai entrar num período sabático por anos e será consultor do mercado privado. Segundo amigos, estuda convites para palestras no Brasil e exterior. Beltrame se notabilizou pela implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, alvo de elogios e críticas. 

Beltrame vai deixar o cargo de secretário de segurança do RioEstefan Radovicz / Agência O Dia


Quem manda

A despeito de estar afastado por problemas de saúde, será do governador licenciado Pezão a decisão da substituição.

Tensão no palanque

O indiciamento do ex-presidente Lula pela Polícia Federal no caso do triplex deixou muitos candidatos a prefeito tensos. Ele tem palanque marcado em cidades do interior.

Deu ruim

Balançando no cargo, o desprestigiado ministro da Saúde, Ricardo Barros, preparou megaevento para balanço de 100 dias de gestão. Ninguém deu bola. Nem colegas.

Bonde chinês

O presidente Michel Temer dispara convites para a viagem à China, onde participará em setembro, já efetivado no cargo, do encontro do G-20. Além dele, vai Renan Calheiros, presidente do Senado. Temer quer levar os líderes do governo nas Casas.

DR

O reajuste salarial dos ministros do STF é apenas pano de fundo para a ‘discussão de relacionamento (DR)’ entre as cúpulas do PSDB e PMDB. O desenho de ‘ampliação’ de presença tucana no iminente governo redesenhado de Temer foi taxado de “pífio”.

Com ternura

O ex-presidente Lula tem reiterado à ‘pupila’ Dilma Rousseff que, mesmo que não reverta votos e derrube o impeachment, o depoimento dela será “um divisor de águas” na história do PT. Logo agora, que ela pode sair do partido. Os dois lados se estranham. 

Coluna de Leandro Mazzini

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