Por thiago.antunes
Rio - O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), queria pressa na aprovação do projeto anticorrupção, aprovado na madrugada de quarta-feira na Câmara dos Deputados.
Perdeu na urgência e sua manobra regimental provocou sua própria ruína. Entretanto, o que teve de rapidez com um projeto distorcido, Renan não tem com a PEC 26, que proíbe políticos réus de ocuparem cargos na linha da sucessão do presidente da República.
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Mãozinha
A PEC está na geladeira da Comissão de Constituição e Justiça desde maio de 2016. O presidente da CCJ e aliado de Renan, o senador José Maranhão (PMDB-PB) não tem pressa em indicar um relator.
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Carimbo
O autor da PEC que prevê o afastamento de autoridades encrencadas com a Justiça é de autoria do líder do PV no Senado, Álvaro Dias (PR).
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Coisa antiga
O esquecimento deliberado ou não de matérias que seriam importantes para o país, não é um problema somente de Renan Calheiros. Em 2008, haviam 1.290 projetos prioritários a espera de votação.
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Fila que não anda
Em 2002, foi apresentado o projeto que estabelece a proteção e defesa ao usuário dos serviços públicos. Até agora não foi votado na Câmara. Assim como uma proposta de 2003, que reduz de dois para um o número de suplente de senador.
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Quadro negro
A tragédia do ensino brasileiro é uma realidade que ninguém pode esconder, nem os governos. De 8 milhões de jovens que se matriculam no ensino médio, apenas 1,9 milhão completam os estudos. E um exército de milhares de jovens de 15 a 17 anos está fora das escolas. Os números são do senador Pedro Chaves (PSC-MS), relator da MP da reforma do ensino médio.
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The after
Plenário do Senado estava às moscas na sexta-feira pela manhã. Reflexo da decisão do Supremo Tribunal Federal, que transformou em réu o presidente a Casa.
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Mais próximos
Os colombianos emocionaram com o tratamento dado às vítimas do voo da Chapecoense. A gentileza fez despertar o interesse dos brasileiros pela Colômbia, atestam várias agências de turismo
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Força do homem
Senador Romero Jucá (RR) está rindo pelos cantos com a nomeação definitiva do ministro do Planejamento. Dyogo Oliveira saiu da interinidade desde maio graças ao presidente do PMDB.
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Buraco negro
Os investigadores ainda não dimensionaram o tamanho da repercussão da delação dos executivos da Odebrecht. Pior incerteza tem os políticos, que concordam com um ponto: a podridão do sistema eleitoral precisa mudar com urgência.
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A chapa do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está quente. Pode ficar pior quando chegar a proposta da reforma da Previdência Social.
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Meio bilhão
Três dos setores considerados estratégicos para a defesa nacional - espacial, cibernético e nuclear - contam com programas e ações do Ministério da Ciência e Tecnologia. No orçamento da pasta, há R$ 540 milhões para a área da defesa
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Na planilha
A ideia é dar força ao desenvolvimento de submarinos (Prosub), que viabilizará a produção do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear (SN-Br), e o mapeamento e o aproveitamento das jazidas de urânio no Brasil.
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Floresta queimada
Até agora não há nenhum plano para reduzir os desmatamento, que entre agosto de 2015 a julho de 2016, bateu recordes. A destruição no período foi equivalente a oito anos de emissões por todos os carros no Brasil.
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Leitura
Adversários políticos e os estudantes estão cobrando do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), as obras de reforma de 29 faróis da educação. O dinheiro do BNDES já estaria disponível.
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Ponto Final
“Poderes são independentes, mas interligados. Eu que por muitas vezes fui acusado sob rótulo de intransigência hoje peço a todos serenidade”. Do líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO).
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Coluna de Leandro Mazzini