Por adriano.araujo

Brasília - Um poderoso grupo dos maiores empresários do País que se reúne a cada dois meses em São Paulo decidiu que, diante do cenário de caos na política, o melhor nome para presidente da República será um representante do Judiciário. Esse seleto grupo de cerca de 50 membros – industriais e banqueiros, em especial, com apoio discreto de grupos de mídia – aposta na queda de Michel Temer e na ascensão de um nome ficha-limpa que tenha bom trânsito na política e nas Cortes.

JB

Querem Cármen Lúcia, mas ela está decidida a encerrar a carreira no Supremo. Na negativa, quem se colocou à disposição foi o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa.

Calmon

Outro nome cotado neste cenário é a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon, que perdeu a eleição para o Senado pela Bahia.

Dois Poderes

Não há melhor candidato(a) para a patota que um nome de Tribunal. Um(a) presidente que controlaria dois poderes, o Executivo e o Judiciário – onde teria portas abertas.

Guerra de gangues

Beneficiado em bilhões de Reais pelo BNDES sob tutela dos Governos do PT, Joesley Batista surge mais para porta-voz de Lula da Silva que denunciante. Com empresas alvo de quatro operações da Polícia Federal, Joesley é o ‘sujo falando do mal lavado’ Michel Temer. Em suma, é guerra de gangue. É um bando acusando o outro. E sofre o povo.

Cabou!

O Governo Michel Temer acaba, como é hoje, em abril de 2018, quando mais da metade dos ministros da Esplanada deixa o cargo para disputar cargo eletivo. A maioria tentará os governos de seus Estados e uma das duas vagas para o Senado.

Os Ca$tro

Você pode não gostar de Donald Trump, mas ele atingiu em cheio o cofre dos ditadores ao cancelar o acordo comercial com Cuba. Como a família Castro controla o mercado do País, quem está ganhando muito com a abertura são Raúl e filhos de Fidel.

Voz do povo

O caso de Cuba remete ao cartaz em manifestação em Caracas contra o então presidente Chávez: “Falam como Lenin, Governam como Stálin e Vivem como os Rockfeller”.

Bom vizinho

Apesar das duras críticas do ex-presidente FHC, o presidente Temer segue com a política de boa vizinhança e pode ceder o Ministério da Cultura para o PSDB.

Mais um

Após a saída pré-anunciada do interino João Batista de Andrade, o Palácio cogita escolher um deputado tucano para comandar a pasta como moeda de troca por votos contra as denúncias que serão apresentadas pelo PGR Rodrigo Janot, contra Temer.

Homem da mala

Preso na sede da PF, o ex-deputado “da mala” e amigo do presidente Temer, Rodrigo Rocha Loures, continua oficialmente como membro da Comissão Executiva do PMDB-PR. Também ocupa posições nos Conselhos Fiscal e de Ética da legenda.

E aí, Requião?

O partido no Paraná é presidido pelo senador Roberto Requião, aliado do PT no Senado. Estranhamente, Requião ainda não falou em expulsão do amigo encarcerado.

Irônica cautela

Um dos signatários do impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes, o ex-conselheiro do CNJ Marcelo Neves não crava se o processo andará: “É melhor nem dizer. Depois ele (Gilmar Mendes) manda me prender. Do jeito que as coisas andam”.

Índio quer turista

A Funai autorizou, em carta de anuência, atividades para fins turísticos nas Terras Indígenas Pequizal do Naruvôtu (Mato Grosso) e Menkragnoti (Pará).

Coluna de Leandro Mazzini

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