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Houve quem duvidasse da sanidade mental de Wilson Witzel. Afinal, ele abriu mão de uma carreira de sucesso como magistrado e um salário em torno de R$ 30 mil para concorrer ao Governo do Estado como candidato do acanhado Partido Social Cristão (PSC).

Mesmo tendo pela frente adversários considerados top da política, como o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o ex-campeão de votos Romário, além de Indio da Costa, Witzel sempre acreditou no seu potencial. Para os que perguntavam se estava maluco, respondia que a eleição estava em aberto e qualquer um poderia ser escolhido governador.

Tendo como slogan de campanha a frase "mudando o Rio com juízo", e apresentando-se como alguém que "deixou de ser excelência para se juntar ao povo", o candidato do PSC foi uma das grandes surpresa dessas eleições, ao deixar todos os concorrentes para trás. Witzel teve cerca de 1 milhão e 300 mil votos a mais do que o segundo lugar nas urnas, o candidato do DEM Eduardo Paes.

Em recente entrevista ao DIA, Witzel afirmou que priorizará a geração de empregos e a Segurança. Disse ser a favor da política de confronto com bandidos, mas em ações planejadas. Ele é ex-juiz, com carreira na Justiça Federal por 17 anos, tendo participado de casos de repercussão, como o do propinoduto. Também tem passagens pela Marinha, Instituto de Previdência do Município do Rio (Previ-Rio) e Defensoria Pública. É professor e ex-presidente da Associação dos Juízes Federais do Rio e do Espírito Santo. Witzel tem 50 anos, nasceu em Jundiaí, São Paulo, mas mora no Rio desde os 19 anos.

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