Por Fernando Mansur

Cada coisa possui um espírito que a anima. Todo espírito precisa de uma forma para se tornar visível e atuar.

O mundo é constituído de formas que são animadas por energias. O microscópio revela parte do mistério. A clarividência vai além e mostra um pouco mais. Um método é chamado de científico; o outro é denominado misticismo.

Materialismo e misticismo já andaram de mãos dadas, mas isso foi há muito tempo! Depois houve uma separação e viraram quase antagônicos. Nos dias de hoje as distâncias entre um e outro estão se encurtando.

As novas mentalidades que surgem têm sede de saber e de mesclar os dois aspectos. Intuem a unidade subjacente.

O pensamento gera coisas; coisas que têm vida e que podem permanecer ou desaparecer de acordo com a intensidade do impulso que lhes dá origem.

Quando alguma força é usada para ser mensageira de um propósito, os envolvidos se tornam responsáveis pelas consequências.

Veja essa história. Conta-se que certa vez num encontro de caráter religioso, uma entidade fez uma advertência para aqueles que ali tinham ido lhe pedir coisas. Explicou que ela também estava em evolução e rogava encarecidamente que não fosse utilizada para fins egoístas, pois isso só atrasaria sua caminhada espiritual.

O todo é feito de partes. Todas as energias produzidas há séculos por nossas ações e intenções movimentam as forças da natureza, provocando abalos de toda ordem, inclusive terremotos e maremotos.

A nova geração não aceita mais as velhas explicações para o nascer e o viver. Precisamos inventar contos novos a partir das fontes primordiais.

Aqueles que intuírem algo novo, que façam sua parte e a apresentem ao mundo.

Podemos. Devemos. Vamos!

 

Você pode gostar
Comentários