Por Fernando Mansur

Rio - Um verdadeiro pai não castiga: corrige, educa. A dor é inerente ao processo evolutivo. Somos afeitos à inércia, é da natureza humana. Mudar dói, mas não mudar dói mais, como disse Oswaldo Montenegro.

O verdadeiro pai acolhe o filho que retorna à sua casa, após as dores e os prazeres da peregrinação.

Deus não está fora de nós, não existe um deus terceirizado; logo, nada externo pode nos castigar ou beneficiar. A culpa é danosa, uma forma sutil de egoísmo. A caminhada é longa e o caminho é pedregoso. Não devemos desperdiçar a preciosa energia que nos alenta.

Somos parcelas da Divindade, portanto, nossos próprios legisladores, dispensadores de glória e infortúnio - como ensina o livro Luz no Caminho.

Somos o que somos, porque assim escolhemos. Não nos enganemos mais. Em que ponto estamos da jornada? Perto ou longe da casa amada, de cuja fonte emanamos?

Nada sobrevive se não estiver conectado a esse cordão umbilical, por onde jorra o combustível cósmico que nos alimenta. Somos o que somos. Nem mais nem menos. Amemos quem somos. Podemos. Vamos!

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