Por Fernando Mansur

Li, ouvi, sonhei, intuí. Preparei. Agora, parto e reparto. Que afirmação instigante e profunda: Nunca estamos no presente! Vale uma reflexão. E quais seriam as consequências dessa condição usual de quase ausência em nossas vidas, já que quase nunca nos concentramos naquilo que estamos fazendo?

"Estar no mundo, sem ser do mundo", sugeriu o Buddha. "Meu Reino não é deste mundo", propagou o Cristo. Isto é estudo comparado de religiões, um dos objetivos da Sociedade Teosófica.

Sonhei que escutava uma música muito bonita, inédita. Não conseguia ouvi-la integralmente, porque estava preocupado com outras coisas. Que recado meu inconsciente queria me passar? Acordo do sonho e me vem imediatamente esta frase chocante: 'Perdemos a beleza da vida, preocupados em consertá-la.' Merece meditação.

Quando um novo ano começa, ele traz um estímulo adicional para nossas lutas. Como ensina um aforismo ancestral, "Maior vencedor é aquele que vence a si mesmo". Coragem, paciência, perseverança. Luz para a mente, para que tenhamos discernimento. Amor no coração, para a prática do altruísmo. Alegria de viver, para cumprirmos com entusiasmo nossa missão. Um pouco todo dia, um dia de cada vez.

Como ensinou o Mestre: "Cada dia traz consigo seus cuidados". Ou: quem não está no presente, não está em lugar nenhum. Onde estamos? Quem somos? O que queremos? Chegou 2019! Vamos!

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