Por PAULO CAPPELLI

Rio - Um estudo prévio da prefeitura aponta que a cobrança de taxa de locação de imóveis por meio de 'Airbnb' poderá aumentar a arrecadação em mais de R$ 100 milhões por ano. Presidente da RioTur, Marcelo Alves se reunirá nesta quinta-feira com representantes da empresa em São Paulo para discutir o projeto. A ideia é que quem se hospede no Rio usando a plataforma digital pague cerca de 2% sobre o valor da hospedagem. Caberá ao 'Airbnb', então, repassar o valor à RioTur.

"Vamos oferecer um contrato que permitirá a transação financeira. Até poderíamos cobrar uma taxa de 5% do Airbnb por meio de Imposto sobre Serviços, mas seria um processo demorado, já que teria que ser aprovado na Câmara Municipal. Só seria implementado no ano que vem", diz Victor Travancas, da prefeitura. O plano é que parte da verba já seja destinada a projetos envolvendo o Carnaval de 2019.

Fatiou, passou

O prefeito Marcelo Crivella (PRB) decidiu desmembrar a empresa RioEventos, da RioTur, e criar a subsecretaria de Eventos. Antecipada pelo Informe, a publicação saiu ontem no Diário Oficial. Na prática, a RioEventos cuidará de eventos de grande porte como Carnaval e Réveillon, e a subsecretaria, dos de menor infraestrutura. Trata-se de tentativa de Crivella de pôr uma trégua entre Marcelo Alves e Paulo Messina, chefe da Casa Civil.

Reta final

O governador Pezão (MDB) convocou reunião com todos os secretários para o próximo dia 13. Quer alinhar ações para a reta final de seu mandato à frente do Palácio Guanabara.

Em busca da unidade

O PCdoB lançará a candidatura de Leonardo Giordano ao governo do Rio no domingo. Mas a deputada federal Jandira Feghali, principal liderança do partido no Rio, não esconde que ainda sonha com uma união de legendas de esquerda: "Vamos tentar até o último minuto construir a unidade possível", diz. Há conversas com PT e PDT, que hoje têm pré-candidatos, e também com o PSB.

Presidenciável carioca?

A despeito de aparecer na Lava Jato, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner cresce no PT para ser o nome do partido à Presidência. Curiosidade: ele é carioca crescido em Madureira. A ala que defende seu nome sustenta que ele tem mais penetração no Nordeste que Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo.

A política (re)une

Como saiu aqui, o deputado estadual Carlos Osorio (PSDB) decidiu largar a política, mas diz que trabalhará para eleger os tucanos Geraldo Alckmin à Presidência, Luiz Paulo à Alerj e... "o candidato que o PSDB apoiar ao governo". Ou seja, fará campanha para Eduardo Paes (DEM), a quem o apoio tucano será oficializado amanhã. Em 2016, na disputa pela prefeitura, Osorio, que chegou a ser secretário de Paes, criticou o ex-prefeito.

Paes ou Romário?

Presidente do PR-RJ, Altineu Côrtes diz que não é só a definição do vice na chapa de Paes que determinará uma aliança (ou não) com o DEM. "A questão da coligação para deputados federais e estaduais é crucial", afirma. A atual coligação para a Câmara montada por Rodrigo Maia (DEM-RJ), com DEM, MDB, PP e PTB não agrada.

Saúde financeira

A prefeitura inaugura Clínica da Família na Cidade de Deus, mas falta verba para as que já existem...

 

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