Garotinho - Marcio Mercante / Agencia O Dia
GarotinhoMarcio Mercante / Agencia O Dia
Por CÁSSIO BRUNO

Rio - A estagnação nas pesquisas de intenção de voto fará Anthony Garotinho, candidato ao governo pelo PRP, intensificar os ataques ao adversário Eduardo Paes (DEM), agora líder. A ideia de Garotinho é tentar colar de vez a imagem de Paes com as do ex-governador Sérgio Cabral, do governador Luiz Fernando Pezão e do presidente Michel Temer, todos do PMDB e alvos da Operação Lava jato.

Até o momento, essa associação não surtiu efeito na população como esperado. Com maior rejeição no Ibope e no Datafolha, Garotinho, terceiro colocado, avalia que o eleitor não sabe que Paes é apoiado pelo PMDB em sua aliança. "As pessoas não sabem que ele (Paes) continua no grupo político do Cabral", afirma o candidato.

Outro obstáculo

Somada à rejeição, a candidatura de Garotinho foi barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) como base na Lei da Ficha Limpa. Ele recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto isso, pode fazer campanha.

Aliás...

Ansioso para saber se a condenação em segunda instância e a impugnação da candidatura geraram prejuízos, Garotinho recorreu, no fim de semana, antes da divulgação do Ibope, à pesquisa encomendada pelo...PT. Quem o deixou dar uma espiadinha foi o senador petista Lindbergh Farias.

Com autorização

"A mesma pessoa que faz a pesquisa para mim faz para o PT. Como eu não tinha feito a medição no fim de semana, pedi ao Lindbergh", disse Garotinho.

Fator Tarcísio

Pezão conversou nesta terça com o Informe. E ironizou seu ex-aliado: "daqui a pouco, o Tarcísio Motta (candidato ao governo pelo Psol) vai passar. Em 2014, contra mim, o Garotinho só teve 17% (na verdade, foram 19,7%). Agora, foi condenado".

Recordar é viver

O governador lembrou que, há quatro anos, Tarcísio quase deixou Lindbergh, quarto colocado naquela eleição, para trás. O vereador teve 712.734 votos e, o senador, 798.897.

Efeito Lava Jato

Circulou ontem nas redes sociais um convite do "coquetel de arrecadação" à campanha de reeleição do deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB), filho do ex-governador. Muita gente achou que era mentira. Mas é verdade. Preço: R$ 1 mil para ter acesso ao evento, marcado para esta quinta-feira, às 20h, em um apartamento na Lagoa.

Débito ou crédito?

No convite, uma observação: "a colaboração será feita no local via cartão de crédito". Cabralzinho explica: "É restrito para convidados. Não pode haver doações de empresas privadas. Chamei os amigos e quem acredita em mim para doar como pessoa física. A legislação permite. O Partido Novo, o PT, entre outros, estimulam isso".

Que debate?

A PUC-RJ convidou 16 candidatos ao Senado para um debate nesta terça-feira. Só quatro deram as caras: Chico Alencar (Psol), Cyro Garcia (PSTU), José Bonifácio (PDT) e Fernando Ribeiro (PCO).

O segundo voto

Lá pelas tantas, Chico disparou: "Queremos ser o primeiro voto das pessoas, claro, mas ninguém rejeita ser o segundo voto de alguém. Agradeço sempre, acrescentando que a pessoa tem gosto 50% muito duvidoso". Gargalhada geral. Este ano, o eleitor deve votar em dois senadores.

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