Cesar Maia disse que citação do nome de seu filho Rodrigo Maia em acordo de delação premiada de um dos donos da Gol foi 'tão inacreditável que não deu nem para incomodar' - João Laet/arquivo O Dia
Cesar Maia disse que citação do nome de seu filho Rodrigo Maia em acordo de delação premiada de um dos donos da Gol foi 'tão inacreditável que não deu nem para incomodar'João Laet/arquivo O Dia
Por PAULO CAPPELLI

A Coluna entrevista hoje o vereador Cesar Maia, candidato do DEM ao Senado. Perguntado sobre preferência entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que lideram as pesquisas à Presidência, Maia preferiu não opinar. O ex-prefeito do Rio é pai do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O DIA: Há um ano, o senhor disse, em entrevista à Coluna, que não se candidataria ao Senado. Afirmou que, se fosse para ficar no Poder Legislativo, permaneceria vereador. O que o fez mudar de ideia?

Cesar Maia: Uma decisão que teve como base a necessidade de formar uma equipe com os quadros mais experientes para enfrentar a crise múltipla do Rio.

Na mesma entrevista, o senhor avaliou a administração de Eduardo Paes (DEM) na Prefeitura do Rio. Disse que ele "quis surfar na onda dos grandes eventos, e a onda o derrubou." Agora, vocês estão dividindo palanque. Não teme que possam surgir novas ondas durante eventual gestão no governo do estado? Considera Paes o melhor candidato?

Isso só reforça a ideia de contarmos com os quadros mais experientes e testados.

Mas quando o senhor disse que "a onda derrubou" Eduardo Paes, deu a entender que a administração dele na prefeitura não passou no teste...

Essa foi uma experiência importante para todos os níveis de governo ao imaginarem que um grande evento era suficiente para o desenvolvimento sustentável.

Entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que lideram as pesquisas, quem seria melhor presidente, na sua opinião. E com qual deles acredita que o seu filho Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara dos Deputados, teria melhor relação?

Os resultados de hoje das pesquisas mostram que é um quadro em afunilamento e portanto um segundo turno em aberto.

Mas entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad?

Só vou me debruçar no segundo após o término do primeiro.

Por que o senhor quer trocar a Câmara Municipal pelo Senado?

A função precípua do senador é representar seu estado. Com a experiência de ex-secretário de Fazenda, deputado constituinte, deputado federal, prefeito do Rio por três vezes e vereador, seria natural propor meu nome ao Senado.

Quais as pautas que o senhor pretende levantar em Brasília?

Nos primeiros três meses, o estudo dos orçamentos aprovados da União e do Estado do Rio. Quero ajudar o acordo de continuidade das atuais ações de Segurança Pública sob a liderança do governador Eduardo Paes. Lutar por recursos para a recuperação da rede hospitalar, para a rede universitária, para obras estruturais como a ligação ferroviária do Porto do Açu à malha ferroviária do leste.

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