Wilson Witzel (PSC)  - Estefan Radovicz / Agência
Wilson Witzel (PSC) Estefan Radovicz / Agência
Por Paulo Capelli

Rio - Candidato ao governo do Rio, Wilson Witzel (PSC) reservou um espaço em sua agenda de campanha para um ato ao lado de Flávio Bolsonaro (PSL) na semana que vem. Só que, ops!, o senador eleito não irá ao evento. À Coluna, Flávio explicou: "Em reunião do partido hoje (quinta), meu pai (Jair Bolsonaro) optou por manter a neutralidade na eleição do Rio. Até segunda ordem, esse posicionamento também se estende a mim."

A decisão frustra a pretensão de Witzel, que, apoiado por Flávio, obteve mais que o dobro de votos de Eduardo Paes (DEM) no primeiro turno. O ex-juiz federal, contudo, não desiste: "Ainda temos dias de eleição pela frente. Ele (Flávio) deve aparecer nas minhas caminhadas para mostrar que estamos alinhados."

Retribuição e provocação

Em debate na Firjan nesta quinta, Paes fez um carinho em Jair Bolsonaro ao dizer que o presidenciável "tem credibilidade" para falar sobre Segurança Pública, enquanto Witzel, não.

De frente com Bretas

O empresário do setor de Transportes Jacob Barata Filho, que confessou a existência da 'Caixinha da Fetranspor', estará frente a frente com o juiz Marcelo Bretas na semana que vem. Aliados de Paes temem que o depoimento possa gerar algum desgaste à campanha do ex-prefeito.

Sem assinatura

O deputado estadual Jorge Felippe Neto se recusou a assinar carta de apoio de seu partido, o PSD, à candidatura de Witzel. Fontes que participaram da reunião revelam que o jovem ficou desapontado com o fato de o ex-juiz nem ter ido ao partido se apresentar: "Como posso manifestar apoio a um cara que nem conheço? Nem sei as propostas dele para a Zona Oeste", afirmou.

Declaração

Já Marcelo Delaroli (PR), que disputou como vice na chapa de Romário (Podemos), apoia Witzel e Jair Bolsonaro: "Agora é a vez do juiz e do capitão."

Será?

Um dos eleitos pelo PSL afirma que o partido disputará a presidência da Alerj.

Adesões

Preferido de Eduardo Paes para a presidência da Alerj, André Corrêa (DEM) conseguiu ontem o apoio dos três deputados eleitos pelo PDT e de Jair Bittencourt, do PP.

Articulação

Corrêa também tem conversado com políticos do PSL para tentar angariar a simpatia do partido de Bolsonaro. O deputado do DEM é um dos que trabalham para que o presidenciável se mantenha neutro na corrida ao governo do Rio.

Segue

Já André Ceciliano (PT), presidente em exercício, conseguiu o apoio de Max Lemos (MDB). Ex-prefeito de Queimados, Max era até então apontado como potencial candidato à presidência, tendo em vista o bom trânsito que conquistou na Alerj por meio de Jorge Picciani (MDB). "O Ceciliano tem uma virtude que pratico e aprecio muito: é solidário com seus pares", justificou Max.

Conscientização

De 2012 até 2017, cerca de 3,8 milhões de acidentes de trabalho foram registrados no Brasil, o que levou 88 mil pessoas no estado a dar entrada no auxílio-doença. Para encontrar formas de reduzir esses números, o Seconci-Rio promove evento em parceria com o Ministério do Trabalho.

Você pode gostar
Comentários