Médicos do programa durante curso de preparação para atuação no país - Elza Fiuza / Arquivo / Agência Brasil
Médicos do programa durante curso de preparação para atuação no paísElza Fiuza / Arquivo / Agência Brasil
Por CÁSSIO BRUNO

Cidades do estado do Rio vão perder 224 médicos cubanos. Só na capital, que já vive uma crise nos hospitais, um total de 41 profissionais trabalhavam em 32 unidades da rede de atenção primária, como as clínicas da família, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Os municípios da Baixada Fluminense também foram prejudicados. Em Duque de Caxias, por exemplo, 11 cubanos não farão mais parte do programa Mais Médicos, do governo federal, criado em 2013, no governo Dilma Rousseff. De acordo com a prefeitura, 38.500 pacientes ficarão desassistidos.

Ida a Brasília

Em Queimados, sete médicos cubanos atendiam 2.100 moradores por mês. Na terça-feira, o prefeito Carlos Vilela (MDB) vai ao Ministério da Saúde tentar solucionar o problema.

Cadastro

O Cremerj iniciará, nesta segunda-feira, o cadastro pelo site da entidade de médicos que queiram ocupar as vagas dos cubanos. A relação será encaminhada ao Conselho Nacional de Medicina e ao Ministério da Saúde.

Efeito Bolsonaro

O governo de Cuba anunciou o fim da participação no Mais Médicos após o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), questionar a qualificação dos médicos cubanos e afirmar que faria mudanças no acordo.

Segurança

O governador eleito, Wilson Witzel (PSC), se encontrará, na segunda-feira, com o general Walter Braga Neto, interventor federal no Rio. Na reunião, os dois vão terminar de costurar a nova estrutura da segurança pública a ser adotada.

General fracassa

Como conselheiro de Witzel, Braga Neto já sofreu a primeira derrota antes mesmo de o novo governador assumir. O general bem que tentou, mas fracassou na tentativa de demovê-lo da ideia de acabar com a Secretaria de Segurança Pública.

Contas reprovadas

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) reprovou as contas do prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (MDB), referentes a 2017. Os técnicos encontraram cinco irregularidades, a maioria relacionada a contribuições de servidores públicos.

Outro lado

Segundo o TCE-RJ, Waguinho também desrespeitou o limite de despesas com pessoal. Em nota, a prefeitura informou que já enviou a defesa e aguarda tribunal emitir o parecer.

Assessor de luxo?

Circula um vídeo nas redes sociais no qual a deputada estadual eleita Franciane Motta (MDB) discursa num ato de campanha: "Eu vou ter, além de vocês, um assessor de luxo, que é o Paulo Melo", diz, referindo-se ao marido e ex-deputado, preso na Operação Lava Jato.

Sem fiscalização

O uso irregular do Bilhete Único e do RioCard continua a todos vapor, principalmente nas estações de trens da Supervia e nos terminais de ônibus da Central do Brasil. Não há qualquer tipo de fiscalização.

Modo de operação

A tarifa do trem, por exemplo, custa R$ 4,20. O passageiro não compra o bilhete oficial. Paga R$ 4 ao cambista, que o alicia com o cartão na roleta de acesso à plataforma.

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