Felipe Santa Cruz - Reprodução
Felipe Santa CruzReprodução
Por ADRIANA CRUZ

Rio - Uma eleição marcada pelo ódio nas redes sociais e ataques a instituições, como o do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PSL, filho do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro. Eduardo fez declarações sobre o possível fechamento do Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição Federal, símbolo da Democracia. No pacote de intolerância até a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, foi alvo de ameaças.

Com a palavra - Felipe Santa Cruz, presidente da OAB-RJ

Como o senhor avalia o ataque do deputado federal Eduardo Bolsonaro ao Supremo?

Gravíssimo que o funcionamento do Supremo, guardião da Constituição Federal, seja objeto de campanha. Ambos os partidos que foram para o segundo turno fizeram o Supremo de alvo.

O que representam as ameaças anônimas por e-mail à Rosa Weber?

Absurdas. Qualquer ato político tem que ficar no limite da legalidade. O Bolsonaro levou uma facada, o Haddad sofreu ameaças, eu já fui ameaçado.

Agora, as autoridades estão vacilantes?

Os partidos precisam entender que é preciso diálogo. Fora isso, é guerra civil. O país ficou aprisionado pela linguagem do conflito. Ninguém quer ouvir ninguém.

O jogo baixo impera nas redes sociais?

As redes sociais viraram espaço de ódio e não de debate. Há um embate sem fronteiras. Isso traz trevas.

 

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