A levantadora Roberta em ação pela seleção brasileira de vôlei - Divulgação/ FIVB
A levantadora Roberta em ação pela seleção brasileira de vôleiDivulgação/ FIVB
Por O Dia

Após o quarto lugar na Liga das Nações, competição em que foi capitã na ausência da campeã olímpica Natália, a levantadora Roberta, de 28 anos, vive a expectativa por seu primeiro Mundial adulto, de 29 de setembro a 20 de outubro, no Japão. "A minha expectativa para esse Mundial é muito grande, por vários motivos. Tem a questão, para mim, como atleta, de me firmar na Seleção e estar dentro de um campeonato tão importante para o Brasil que busca tanto esse título. Parece que é só daqui a dois meses, mas o tempo é curto para a gente se preparar. Vou me dedicar ao máximo", avisa. Ela já disputou Mundiais na categoria de base e tem no currículo o bronze no campeonato de 2009 pelo sub-20: "A nossa disputa de terceiro lugar contra a Bulgária foi um jogão. A gente jogou muito bem, levamos para o quinto set. Tenho muita saudade daquele grupo". Antes do Mundial, a Seleção disputará amistosos e a Montreux Volley Masters, na Suíça, de 4 a 9 de setembro.

Roberta ainda faz uma análise sobre a Liga das Nações, que neste ano substituiu o Grand Prix: "Foi um teste para a gente. Um campeonato novo, que foi bem desgastante. A gente lutou muito, se superou. O mais importante foi a questão do grupo. Tentamos ser um grupo muito forte. Claro que o resultado não foi o que a gente queria. A gente não voltou feliz com o quarto lugar. Mas vimos o que precisamos melhorar e o que fizemos de bom. Vimos que como um time a gente pode crescer muito, fico feliz de ver como o grupo reagiu nas sete semanas. Mas a gente queria o primeiro lugar e estar na final. A gente sabe que a gente pode". Sobre o seu desempenho individual, Roberta é crítica: "Não saio tão satisfeita, esperava mais. Eu me cobro muito. Tenho a consciência de que fui abaixo e espero fazer muito melhor".

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