O levantador Bruninho encara novo desafio no vôlei italiano, pelo Lube Civitanova - fotos Reprodução do Facebook/ Lube Civitanova
O levantador Bruninho encara novo desafio no vôlei italiano, pelo Lube Civitanovafotos Reprodução do Facebook/ Lube Civitanova
Por ANA CARLA GOMES

Em uma de suas passagens pelo Modena, Bruninho já ganhou o Campeonato Italiano, a Supercopa e a Copa Itália. Agora, no início de um novo desafio no vôlei italiano, pelo Lube Civitanova, o campeão olímpico sonha com títulos que ainda não tem no currículo. Em novembro, já terá pela frente o Mundial de Clubes, na Polônia, e ainda disputa a Champions League na mira na temporada que se inicia. No clube, ele começa a se entrosar com Leal, cubano naturalizado brasileiro que poderá ser convocado para a Seleção a partir do ano que vem.

"Sem dúvida meus grandes objetivos aqui são o Mundial de Clubes e a Champions League. São os únicos torneios que ainda não venci, e o clube está muito focado nesses objetivos. Mas jogar nesse nível que é o Campeonato Italiano já é um objetivo importante, pois quero estar entre os melhores e sei que aqui posso crescer ainda mais", conta o levantador.

A parceria com Leal é cercada de expectativa pela torcida, já pensando na chance de o ponteiro ser convocado por Renan Dal Zotto em 2019. "Sem dúvida tem sido muito bacana conhecer de perto o Leal como pessoa e também como jogador. É um fora de série como jogador e uma pessoa espetacular e tenho certeza de que ele pode ajudar a seleção brasileira a partir do ano que vem. Mas, neste momento, eu penso apenas no entrosamento com ele para que possamos vencer aqui. Depois pensaremos em Seleção", diz Bruninho.

O Mundial de Clubes, na Polônia, a partir de 25 de novembro, é uma das principais metas da temporada. O torneio contará também com o Sada Cruzeiro. "Temos um mês de novembro muito apertado com mais de 10 jogos. E temos que aproveitar esses jogos para crescer ainda mais nosso entrosamento rumo ao Mundial. Sabemos da dificuldade, com dois times russos, dois poloneses, além de Trento e Cruzeiro que são times tradicionais, mas nossa vontade é chegar no melhor da nossa forma no Mundial", analisa Bruninho.

Na Seleção, Bruninho foi vice-campeão mundial neste ano. A equipe brasileira sofreu com os desfalques de Lucarelli e Maurício Borges e chegou à decisão de um Mundial pela quinta edição seguida. "Sinceramente não gosto de falar dos desfalques, pois fazem parte da nossa vida de atleta. Não temos que ter álibis em relação ao nosso desempenho por causa da falta de jogadores.Sem dúvida são jogadores importantes, mas outros se demonstraram à altura jogando muito bem o Mundial. Fico feliz, pois continuamos entre os melhores, mas claro que um pouco frustrado com a vontade de trazer o título mundial de volta para o Brasil. Mas saímos orgulhosos e honrados, já que lutamos muito e contra muitos prognósticos chegamos à final de um Mundial pela quinta vez consecutiva. Demonstra que o Brasil tem que ser respeitado no vôlei", destaca o levantador.

Com a volta e Lucarelli, Maurício Borges e a liberação de Leal, a expectativa é de crescimento da equipe brasileira no ano pré-olímpico. "O mais importante é termos todos os jogadores com a mesma mentalidade, de trabalhar muito e jogar como se fosse uma final sempre. Essa é a filosofia do Brasil. Se tivermos todos à disposição e jogando com essa mentalidade, o Brasil continuará forte, não tenho a menor dúvida disso. Será mais um ano de calendário cheio, e será muito importante um grupo homogêneo e vários jogadores para aguentar a maratona de jogos e viagens", pondera Bruninho.

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