A ponteira Nayara Felix é a capitã do vôlei rubro-negro - Staff Images/ Flamengo
A ponteira Nayara Felix é a capitã do vôlei rubro-negroStaff Images/ Flamengo
Por O Dia

Capitã do time de vôlei do Flamengo, a ponteira Nayara Felix já teve passagens por várias equipes do Brasil, como São Caetano, Bauru, Rio do Sul e Valinhos, e também atuou na Alemanha e na Romênia. Agora, aos 27 anos, assume a missão de ajudar o Rubro-Negro a voltar à elite do vôlei brasileiro. Na disputa da Superliga C, na semana passada, em Recife, o time carioca garantiu uma das vagas na Superliga B, quando tentará se classificar para a divisão principal para a temporada 2019/2020. "Sempre tive muitas missões e desafios pelos clubes por onde joguei, mesmo sendo uma das mais novas, sempre fui bastante cobrada. Agora, me vejo sendo uma das mais velhas dessa equipe e com a responsabilidade de ser uma capitã. Isso tem me feito crescer muito como atleta e como pessoa, é incrível como o tempo e as circunstâncias vão moldando a gente. É um grande desafio e foi ele que me trouxe para o Flamengo", afirma Nayara.

Com a formação do time rubro-negro, ela conheceu Leila e Virna, estrelas do time campeão da Superliga na temporada 2000/2001. "Foi incrível, eu nem piscava (risos). Ouvimos grandes histórias nesse dia, mas a parte que mais me marcou foi saber que o Flamengo estava longe de ser a equipe favorita naquela final (diante do Vasco). E mesmo diante de qualquer dificuldade e contratempos, elas foram lá, junto com a torcida quente do Flamengo, e mostraram que era possível. O que fica disso tudo é que nós também podemos fazer reviver essa história dentro do Flamengo, ao lado da torcida rubro-negra", conta Nayara.

Nascida em Jaborandi (SP), ela se diz totalmente adaptada à vida no Rio: "Eu sempre tive muita vontade de jogar e morar no Rio. É realmente a cidade maravilhosa, me sinto acolhida aqui. Já me sinto uma carioca (risos)".

O Flamengo se volta agora para a disputa do Estadual: na segunda-feira e no dia 10, estará em quadra contra o Sesc RJ e o Fluminense, respectivamente. "Eu vejo nesses dois jogos a oportunidade de continuar crescendo como equipe, continuar evoluindo dentro do objetivo que foi dado a esse projeto e, claro, tendo a chance de jogar contra duas das maiores equipes atualmente do vôlei brasileiro", completa a capitã.

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