Douglas Souza foi eleito o melhor ponteiro do Mundial disputado na Itália e na Bulgária - Divulgação/FIVB
Douglas Souza foi eleito o melhor ponteiro do Mundial disputado na Itália e na BulgáriaDivulgação/FIVB
Por ANA CARLA GOMES

Caçula da Seleção na conquista do ouro olímpico em 2016, Douglas Souza cresceu na temporada 2018. Aos 23 anos, entrou para a seleção do Mundial disputado na Itália e na Bulgária, em que o Brasil terminou com o vice-campeonato, e ganhou o prêmio de melhor jogador de vôlei do ano do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Um desempenho que coloca o ponteiro num outro nível, a menos de dois anos para os Jogos de Tóquio-2020. "Com certeza, tudo o que aconteceu neste ano me coloca num patamar totalmente diferente do que eu estava. Sem sombra de dúvidas. Com mais responsabilidade também. O time em que eu jogo agora, o Taubaté, a própria Seleção e os espectadores, todo mundo espera muita coisa de mim. Eu sei disso, mas eu também tenho que ter pé no chão porque eu tenho muita coisa a evoluir. Tenho 23 anos ainda, tem muita coisa para acontecer, só manter o foco e o objetivo sempre", diz Douglas.

Reserva na Olimpíada do Rio, sob o comando de Bernardinho, ele agora sonha em repetir o ouro em Tóquio como titular: "Realmente, em 2020 o grande objetivo é ser bicampeão olímpico em quadra. Esse aí é o grande sonho de qualquer atleta".

Jogando pelo EMS Taubaté-Funvic (SP) na Superliga, Douglas Souza voltou recentemente às quadras depois de uma lesão no tornozelo esquerdo. "Estou muito bem fisicamente, até porque eu torci meu tornozelo esquerdo, mas eu não parei a atividade física. Estava junto com o preparador físico o tempo todo na academia. Fazia fisioterapia e academia todos os dias. Então, não fiquei totalmente fora. Mas é claro que eu perdi um pouco do ritmo de jogo que eu estava no Mundial", conta.

Douglas disputa a atual temporada pelo Taubaté após deixar o Sesi: "O que pesou mais foi a oportunidade de trabalhar com um técnico como o Castellani (o argentino Daniel Castellani), um cara que tem bastante experiência internacional. Já estava nos meus planos jogar fora do país. Esse pode ser um dos primeiros passos, de ver como é a convivência com um outro técnico. Mais para frente, vou querer jogar na Itália, no Japão, na Polônia... Foi um passo para trabalhar com um técnico com quem eu nunca tinha trabalhado".

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