As lembranças da vitoriosa temporada 2000/2001 defendendo o Flamengo vêm à memória de Virna ao mesmo tempo em que acompanha a trajetória das meninas que defendem atualmente o vôlei rubro-negro. Campeã da Superliga naquela edição ao lado da amiga Leila, a ex-jogadora está agora na torcida para que o time da Gávea volte à elite do vôlei brasileiro, o que pode acontecer nesta quinta-feira, com nova vitória sobre o Maringá/Ama Vôlei (PR), às 19h, no ginásio da AABB, na segunda partida da série melhor de três das semifinais da Superliga B. Os dois finalistas garantem vaga na divisão principal. No primeiro jogo, fora de casa, o Flamengo levou a melhor por 3 sets a 0 (25/21, 25/15 e 25/15).
"É algo sobrenatural vestir essa camisa. A torcida do Flamengo não existe. Toda a vez que dou entrevista eu me emociono e passa um filme na cabeça. Lembro dos detalhes, das dificuldades. Não éramos favoritas, mas tínhamos um grupo muito unido. A gente se ajudava", lembra Virna.
Em 2001, ela era uma das líderes do time rubro-negro que venceu o Vasco no Maracanãzinho lotado por 3 sets a 2 (23/25, 25/16, 25/20, 21/25 e 17/15), conquistando o título da Superliga no quarto jogo da série melhor de cinco. No ano passado, esteve na Gávea conversando com as meninas da equipe atual e se emocionou ao reencontrar a roupeira Celinha e o supervisor Celso.
"Foi muito legal. A gente era uma família. Fiz uma palestra para elas, falando sobre emoção, disciplina, o sonho de ser atleta e a emoção de vestir a camisa do Flamengo, ainda mais torcendo pelo Flamengo. Sempre que estou no Rio vou ao museu, que é uma visita emocionante", conta a ex-jogadora.
Virna está confiante que a vaga para a elite virá nesta quinta-feira: "Elas estão construindo uma história bacana. Espero que, subindo para a elite, consigam um patrocínio maior".
