Wilson Witzel - Daniel Castelo Branco
Wilson WitzelDaniel Castelo Branco
Por O Dia

A pandemia do coronavírus reacendeu o alerta do funcionalismo estadual. Após viver umperíodo duro de crise em 2016 e 2017, quando não se sabia em que data o pagamento do salário cairia na conta, os servidores decidiram, agora, abrir um canal de diálogo com o governo fluminense. Em abril, o Fórum Permanente dos Servidores do Estado (Fosperj) protocolou um ofício, no Palácio Guanabara, com sugestões para a economia e pedido de reunião com o governador Wilson Witzel.

Sem resposta, o fórum encaminhou outro ofício recentemente. Porém, até agora, não houve retorno e o funcionalismo amarga o silêncio. 

O fórum reúne entidades que representam diversas categorias do Executivo, Judiciário e Ministério Público. E critica a falta de resposta. "O fórum lamenta a costumeira falta de retorno do governador sobre qualquer diálogo com as categorias", declarou, por nota, acrescentando que Witzel demonstra preocupação somente com o processo de impeachment e as investigações em esquema de corrupção na saúde.

'Estado e categoria estão sem perspectiva'

Os servidores ressaltam a apreensão com o atual cenário financeiro. E lembram que, durante a grave crise que atingiu o Rio nos últimos anos, aposentados e pensionistas, por exemplo, passaram a sobreviver com a ajuda de doação de cestas básicas.

Para evitar esse novo drama, o Fosperj tenta esse diálogo com o governador. "O Estado do Rio e os servidores permanecem sem perspectiva. Quem perde é a população, mais uma vez, que carece dos serviços públicos", diz a nota do fórum.

No ofício, foi sugerida a revisão da política fiscal e de contratos do governo, reduzindo-os em até 50%, em casos de obras.

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