O miniwedding está em alta e vem sendo cada vez mais procurado por casais que querem trocar alianças de uma forma minimalista, apenas com a presença da família e dos amigos mais próximos. O lema é: festa para poucos e bons convidados. Aproveitando o mês das noivas, um grupo de jovens se reuniu no evento ‘Casar! Por Onde Começar?’, que aconteceu no hotel Santa Teresa, no Rio, para avaliar as vantagens do novo formato.
“Eu e meu noivo não somos de esbanjar e esse estilo combina muito com a gente. Além de compensar financeiramente. Quando é uma coisa menor, a gente pode cuidar pessoalmente de cada detalhe”, diz a produtora de moda Natália Lackeski, de 20 anos, que vai se casar em outubro.
A designer Isabella Nettesheim, de 24 anos, teve que antecipar os planos de subir ao altar e, por isso, optou pela cerimônia à la Mark Zuckerberg. “Esse tipo de casamento virou modismo com certeza por causa dele. Quando você reduz o número de convidados, os que são chamados se sentem importantes e os que ficam de fora ficam com inveja. Mas, no meu caso, vou fazer esse tipo de festa porque estou grávida de quatro meses e estou tendo muitos gastos por causa do neném. Festa muito grande gasta demais”.
A cerimonialista Eloah Dias afirma que, para as noivas que querem economizar, o miniwedding pode ser uma boa opção. “Muitas vezes os custos são bem menores do que os de casamentos mais pomposos, mas isso não é regra. Dependendo da decoração e dos detalhes, ele pode sair muito mais caro. Esse é um formato para, no máximo, 100 pessoas, e o diferencial é que pode ser realizado a qualquer hora do dia, aposta em luzes, flores e em itens decorativos que sejam a cara dos noivos. Os minicasamentos com pegada vintage também estão em alta”, diz, mostrando o vestido usado por Maytê Piragibe no evento.
Há quem diga que o miniwedding é coisa de rico, mas Tainá Ribeiro, de 21 anos e moradora de São João de Meriti, discorda. “Sei que a maioria das pessoas humildes gosta de fazer festão, mas eu também sou pobre e não me encaixo nesse grupo. Escolhi o miniwedding porque sou uma pessoa reservada e quero como convidados apenas os que estão comigo no dia a dia. O importante é ter animação e boa comida”, conta ela, que se casa em junho no estilo vintage. “Gosto muito desse estilo, das rendas e tudo mais. Tenho certeza que nasci no tempo errado”.
“Em festa de pobre todo mundo come mais, em festa de rico o pessoal sai com fome e depois vai comer no Mc Donald’s”, brinca Isabela Gonçalves, que mora em Vilar dos Teles e sobe ao altar em setembro. Karlla Jacques, de Irajá, garante que os festões são sempre mais animados. “Toca funk, todo mundo desce até o chão. A galera se solta mais e fica bem mais legal”.