Por tabata.uchoa

Rio - Yes e João Bosco. O grupo progressivo britânico e o violonista e cantor mineiro são referências históricas para Sylvio Fraga, 27 anos. Dessa mistura de influências, que inclui também jazz, pop e rock, nasceram as canções do CD ‘Rosto’. O Sylvio Fraga Trio (ele nos vocais, violão e guitarra, MacWillian Caetano na bateria e Márcio Loureiro no baixo) apresenta esse repertório hoje, às 21h30, no Studio RJ, em Ipanema.

Sylvio (centro)%2C toca com os músicos MacWillian (esquerda) e Loureiro (direita) Divulgação

“Quando eu tinha 6 anos, meus pais ouviam um disco do Yes, ‘Classic Yes’ (coletânea de 1981) no carro”, diz Sylvio. Filho do ex-presidente do Banco Central do Brasil Armínio Fraga, ele vivia em Nova Jersey (EUA) com a família na época.

“Fui numa escola de música com o disco do Yes na mão e falei: ‘Quero tocar isso aqui’. Caíram na gargalhada! Mas fiz uns meses de aula de violão”, recorda. Entre idas e vindas de lá para o Rio, onde nasceu (e voltou a morar aos 13 anos), tocou guitarra em bandas de rock e descobriu João Bosco, raiz de músicas como ‘Embalo’, ‘Máquina do Tempo’ e outras. “Estudei muito as canções dele no violão. Tenho meu som, mas João Bosco está sempre lá”.

Em meio a isso, Sylvio formou-se em Economia, dirigiu o Museu Antonio Parreiras, em Niterói, e fez mestrado em poesia na New York University . “Montei o trio para tocar nas férias do mestrado”. Ele pôs o pai no coral de ‘Circus’, no disco. “Gravamos o álbum na minha casa. Ele estava lá durante uma das gravações e entrou”.

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