Por daniela.lima

Rio - O mundo de Luan Santana é composto por letras românticas e derramadas, sonoridades pop-sertanejas e por fãs que, à moda das seguidoras de Justin Bieber, acampam na porta dos lugares onde seu ídolo toca. Em retribuição, o terceiro DVD do cantor, ‘O Nosso Tempo É Hoje’, invade as barracas das admiradoras, armadas na entrada da Arena Maeda, em Itu (SP), onde houve a gravação, em julho. E traz entrevistas com algumas delas, no extra ‘Construindo Um Mundo’. 

Terceiro DVD de Luan Santana mostra fãs que acamparam para assistir à gravação Orlando Oliveira /AgNews


“Elas estavam lá acampadas dois dias antes da gravação!”, espanta-se Luan, durante a coletiva de lançamento do DVD — exibido para fãs e imprensa no Cinemark do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. “Quando tem show, elas já compram a passagem, fazem amizade com alguém da cidade em que vou cantar. Mas fico muito preocupado com a integridade física delas. Já vi gente passar fome e frio na fila dos shows”.

O DVD, que traz hits como ‘Te Esperando’ e ‘Sogrão Caprichou’, traz mudanças para Luan. Lançado este fim de semana em 18 salas de cinema em todo o Brasil, sela a união entre o sertanejo e o clima da música eletrônica. A grandiosidade do cenário em 360°, com enormes painéis de led, assusta.

“Queríamos que o show fosse como os grandes festivais de eletrônico do mundo. As músicas novas têm essa pegada”, diz, referindo-se a canções como a faixa-título. “Eu queria um show grande, mas que ficássemos perto do público. O palco abraça a plateia. Os próximos DVDs vão ter mais inovações”.

Luan confessa que foi a primeira vez que se envolveu 100% com um produto. “Chamei no peito. Falei: ‘Esse DVD é meu, vai ser do meu jeito’. Cheguei a pensar em ter convidados, mas o Dudu Borges (produtor) exigiu que fosse só eu”, conta.

Luan, que recebeu o pai, Amarildo, a mãe, Marizete, e a irmã, Bruna, na coletiva, só daria mesmo era uma modificada nos efeitos do DVD. “Acho que deixaram a desejar. Os que mais funcionam são os produzidos lá fora, e usamos os efeitos nacionais”, conta.

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