Por daniela.lima
Rio - “Com um simples ‘bom dia’, o rádio pode mudar vidas. Pode dar ânimo para alguém”, acredita Fernando Mansur. Referência das FMs cariocas (ajudou a inaugurar a face jovem do formato na Rádio Cidade, em 1977), ele reuniu as mensagens de otimismo que grava há anos para as rádios nas quais trabalhou, no livro + CD ‘Alegria No Ar’ (Edição do autor, 304 pgs, R$ 30). 
Fernando Mansur lança 'Alegria no Ar'Maíra Coelho/ Agência O DIA


Mansur já lançou outros livros de mensagens, como ‘Canções de Acordar’, de 1986. “Sempre estudei religiões. Isso ficou na minha cabeça e coloquei no papel. No novo livro, fiz o CD porque tem quem não curta ler, mas quer ouvir as mensagens”, conta ele, que também escreveu sobre a história das FMs no Rio em ‘No Ar, o Sucesso da Cidade’, de 1984.

Alguns dos textos do livro vieram da sua coluna no , também chamada ‘Alegria No Ar’ e publicada aos domingos. Ou são lidos por ele na MPB FM, durante a programação ou em seu programa ‘Papos & Canções’, na madrugada de terça para quarta, à meia-noite. Lá, entrevista artistas e lança mão de seus bordões, como o popular ‘vamos!’
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“O Roupa Nova veio e cantou o jingle de Natal que fizeram para a rádio Cidade quando eu trabalhava lá”, alegra-se. “É um programa descontraído. O artista pode tocar a música que não é a faixa de trabalho, e até fazer ao vivo. É como se eu estivesse começando”.
Mansur lança o livro amanhã na Sociedade Teosófica do Rio, na Cinelândia, às 18h. É mais um encontro com fãs, artistas e ouvintes — com quem também conversa nas edições do programa ao vivo ‘Palco MPB’, que apresenta. “O rádio tem que tocar de tudo, funcionar como se fosse uma loja de discos. E onde tem alguém falando, sempre tem alguém ouvindo. É o que me move”.
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