Por daniela.lima

Rio - Bianca Chami nunca pensou em atuar numa área que não fosse artística. Já quis ser escritora, atriz e confessa que optar por cantar foi uma questão de coragem. “Fui estudar música em Londres em 2009 e passei dois anos lá. Queria ser cantora e morria de medo de reconhecer isso. Não tenho nem artistas na família, nem muitos amigos músicos, imagina só! Mas acabei assumindo isso de vez”, diz ela, que tem 25 anos e estreia na Warner com seu segundo EP homônimo (que sai em formato digital, direto no iTunes). 

Bianca, que já fez teatro, decidiu ser cantora após uma temporada em Londres Divulgação


O disco une versos em português e inglês em músicas como ‘Love’, ‘Não Sei Não’ e ‘Você Vai Me Estragar’. E traz uma mistura sonora que inclui muito jazz e blues. “Foi o que sempre ouvi”, conta a cantora, que é namorada do ator André Gonçalves. “Eu escutava muita Nina Simone, que é um grande ídolo. Ultimamente, tenho ouvido bastante Chico Buarque, Caetano Veloso e muita música brasileira de modo geral. Mas isso é uma coisa relativamente recente na minha vida”.

A Warner apareceu no caminho de Bianca quando ela voltou de Londres e faixas suas gravadas por lá caíram nas mãos da empresa. A gravadora lançou o primeiro EP, com quatro faixas: ‘Malandro’, ‘Feeling The Blues,’ ‘Crazy For a Lazy Day’ e ‘Reggaezinho’. Para o novo álbum, contou com as produções de Plínio Profeta e James Bell (londrino que trabalhou com grupos como Aerosmith e Electric Light Orchestra), além de Diogo Poças, irmão da cantora Céu.

“Conheci o James quando morava em Londres. Algumas músicas foram feitas apenas com ele no estúdio. O Plínio e o Diogo vieram através da gravadora e foram com quem eu trabalhei mais”, revela a cantora. Apesar das letras em inglês, o interesse dela está mesmo aqui no Brasil. “Devemos começar a excursionar logo”.

Abandonados por enquanto, o teatro e a escrita não deixaram de fazer parte da vida de Bianca. “Não é algo que eu pense em fazer hoje em dia, mas posso trabalhar em teatro musical, que eu gosto”, analisa. “Eu já comecei a escrever livros diversas vezes e nunca terminei. Sendo cantora, mexo tanto com a música quanto com as palavras”.

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