Por daniela.lima

Rio - Um sonho na adolescência inspirou a escritora, roteirista e advogada carioca Marcela Mariz a escrever quase 15 anos depois o seu primeiro livro, ‘Os Escolhidos de Gaia’ (ed. Gutenberg, 208 págs., R$ 32,90), uma história de ficção destinada ao público juvenil. O lançamento acontece hoje, às 19h, na Livraria Saraiva do Shopping Rio Sul, em Botafogo. 

Marcela Mariz conta história de garoto que quer mudar de vidaDivulgação


“Quando eu tinha 16 anos, tive um sonho sobre um garoto insatisfeito com a sua vida, que recebeu um convite intrigante, capaz de trazer a transformação que esperava: a chance de fazer parte de uma sociedade secreta e avançada, que apenas se revela a seletos escolhidos. Na época, eu apenas anotei a ideia, planejando desenvolvê-la no futuro”, conta a escritora, antecipando a história de Albert, um garoto de 15 anos protagonista do livro.

Marcela, de 31, mora há quase uma década na Califórnia, nos Estados Unidos, onde a obra, escrita originalmente em inglês, foi lançada no formato e-book pela Amazon, com mais de 20 mil cópias vendidas e críticas favoráveis. “Não mudei nem adaptei nada para a versão em português. A história é a mesma, com o mesmo estilo de narrativa, que é mais acelerada e dinâmica”, garante.

Na trama, Albert, os pais e a irmã embarcam em uma mudança completa de vida após ele ser convidado a pertencer à tal sociedade secreta, mas uma série de acontecimentos deixa a família no centro de um escândalo. “É um livro que não só leva os leitores para uma atmosfera de fantasia e suspense, mas também promove valores como diversidade e autoestima”, afirma Marcela, que, como roteirista, tem mais de 20 peças produzidas. “É uma obra otimista, que lida com experiências universais, como a adaptação a um novo lugar, relacionamentos, amizade, primeiro amor, confiança e autodescoberta”, explica ela.

Marcela espera uma boa receptividade no Brasil. “As mensagens do livro têm muito a ver com a maneira como nós, brasileiros, sonhamos com um mundo melhor, conectado com princípios e valores morais”, acredita.

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