Por daniela.lima

Rio - “É uma vergonha! Quanto mais eu tento aprender a falar português, pior fica. Não consigo de jeito algum pronunciar as palavras”, resigna-se o DJ inglês Fatboy Slim, astro internacional da música eletrônica que, ano sim, outro também, dá as caras aqui no Brasil. “Incrível que, depois de começar a fazer esse álbum, eu passei até a sonhar em português. Mas era horrível, porque eu simplesmente não entendia nada do que falavam”, diverte-se.

O inglês Fatboy Slim está no Brasil e acredita na seleção canarinhoDivulgação


O tal disco é seu novo lançamento, o CD duplo ‘Bem Brasil’, repleto de DJs amigos do anfitrião, como Marky, Diplo, Carl Cox e Fedde Le Grand, além do próprio Fatboy Slim, remixando músicas de Jorge Ben Jor, Gilberto Gil, Elis Regina, Airto Moreira, Elza Soares, Joyce e outros artistas brasucas. “Eu sou um fã da música brasileira. É um repertório muito importante pra mim”, diz.

Aos detratores dos DJs (músicos, principalmente), que criticam os caras com comentários pejorativos do tipo “não tocam nada, só apertam botões”, vale lembrar que Fatboy Slim, quando era mais conhecido como Norman Cook (seu nome é Quentin Leo Cook), tocava baixo no grupo inglês de rock The Housemartins — que deixou para a história ao menos um sucesso, ‘Build’, chamada no Brasil, de brincadeira, de ‘Melô do Papel’. “Hoje, mal toco o instrumento. Só para ensinar meu filho, de 13 anos. Dou aulas de baixo a ele, e o garoto já é muito bom”, garante.

Pegando carona no mundial de futebol aqui no país, sua gravadora, a Universal, está alardeando que ‘Bem Brasil’ é “a trilha sonora não oficial da Copa do Mundo de 2014”. E para o lançamento, o próprio ‘DJ das multidões’, como Fatboy Slim é chamado, está aqui, discotecando em várias capitais durante a competição, inclusive em partidas do torneio. “Acho que o Brasil vence esta Copa, sem dúvida”, aposta. “Os ingleses não estão com um bom time”, avalia.

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