Por daniela.lima
Dakota Johnson de rabo de cavaloReprodução Internet

Rio - Tem uma festa daquelas e não sabe o que fazer com o cabelo? Então inspire-se nos exemplos que vêm dos tapetes vermelhos e das passarelas. No domingo, na 87ª edição do Oscar, em Los Angeles, o rabo de cavalo e o coque desalinhado fizeram a cabeça de atrizes como Cate Blanchett, Dakota Johnson, e Jennifer Lopez. Na Semana de Moda de Nova York, grifes como Marc by Marc Jacobs e Alexander Wang mostraram modelos com fios bagunçados e de efeito molhado. 

Dakota Johnson, a Anastasia do filme ‘50 Tons de Cinza’, fez da franjinha e do básico rabo de cavalo a ferramenta do seu sucesso na noite do Oscar. “Eu sempre digo que a jovialidade está diretamente ligada à simplicidade. A Dakota estava linda exatamente por ter apostado no que ela já tem. A fase de fazer penteados altos, trabalhosos, que levavam horas para ficar prontos, já passou. Agora, elas querem praticidade”, garante o cabeleireiro e maquiador Marcelo Hicho.

Para o cabeleireiro Guilherme B. Kabad, do HBD Spa, as celebridades e também a moda — em desfiles e campanhas — estão optando por penteados despojados e, assim, influenciando as mulheres da vida real. Na passarela da Semana de Moda de Nova York, por exemplo, fios com textura bagunçada e aspecto úmido chamaram a atenção. “Nós estamos falando de personalidades que mudaram a história do cinema. Quando se usa um vestido repleto de detalhes e joias poderosas, o melhor mesmo é optar por um cabelo menos elaborado. Assim, você equilibra o resultado final”, ensina.

Mas não são todas as mulheres que ficam bem com franjinha e rabo de cavalo alto. “Franja com desenho de lua não é indicada para quem tem o rosto redondo. E, é claro, só fica bacana quando a mulher é mais nova. No caso de Jennifer Lopez, por exemplo, o rabo de cavalo alto, simples e alinhado, foi o penteado ideal. Uma mulher da idade dela de franjinha não ficaria bem”, analisa Edy Clemente, colunista de beleza da revista ‘Já É! Domingo’.

E quem prefere apostar no coque desalinhado também faz bonito. “Quebra a seriedade da produção. Se o evento permitir, é sempre bacana ousar”, endossa Marcelo Hicho.

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