Por karilayn.areias
Rio - Lia Galdino Buzolin, 28 anos, a Lia Paris, adotou o nome artístico por uma razão prática. Era chamada de “Lia da Paris” pelos fãs de sua antiga banda punk, a Paris Le Rock. “A banda acabou ficando um pouco conhecida e sempre me chamavam assim. Apesar do nome, cantávamos em português”, diz Lia, que traz o show de seu disco de estreia homônimo pela primeira vez ao Rio hoje, no Audio Rebel.
Lia%3A modelo e trapezista de circo bem antes de optar pela carreira soloDivulgação

Formada em moda e artes visuais, Lia, antes de optar de vez pela música, foi modelo e trapezista de circo. Sua carreira solo iniciou-se em 2013 com um show num festival em São Paulo. No ano seguinte, participou de ‘Velocia’, álbum do Skank, na música ‘Aniversário’. O repertório do disco, cujo som lembra uma mescla da new wave e da música eletrônica dos anos 70 (em músicas como ‘Anzol’, ‘Subentendido’ e ‘Tempo’), foi surgindo depois disso, à medida que Lia foi “ganhando coragem” (como ela mesma diz) para escrever seu próprio material.

“A música sempre foi importante para mim. Meu pai tocava guitarra e ouviam muita música em casa quando eu era criança. Demorei para gravar solo porque ainda não tinha descoberto minha própria linha de composição. Queria mostrar algo que eu mesma ouvisse e achasse que poderia ser muito legal”, conta ela, que ganhou apoio de amigos como Arnaldo Antunes e Marcelo Jeneci — este se tornaria parceiro.

O disco foi produzido por Carlos Eduardo Miranda, que convidou amigos como Adriano Cintra (ex-Cansei de Ser Sexy), Pupillo (percussionista da Nação Zumbi) e Alexandre Kassin. Além de sua banda, no show do Audio Rebel sobem ao palco com ela Dado Villa-Lobos (que a convidou para cantar na nova turnê de 30 anos da Legião Urbana) e Lucas Vasconcellos (Letuce), ambos tocando guitarra.