E como gosta de tudo às claras, não tem essa de entrar no armário. Max é gay e não esconde isso de ninguém. Interpretar um homossexual também não foi nenhum bicho de sete cabeças para Pablo, que em ‘O Rebu’ deu vida a um gigolô. “Não tive receio em fazer um gay. Para mim não existe diferença se o personagem é homossexual ou não. Estou fazendo um ser humano rico de emoções, com características definidas e uma delas é o fato de ser bem resolvido em relação à sua sexualidade”, comenta.
Aos 33 anos, Pablo anda em passos largos em direção à fama. “O Max está sendo bastante aceito pelo público e eu fico muito feliz. Não penso sobre a fama, acho que é efêmera. Penso, sim, em continuar trabalhando. Isso é o mais importante”, observa.
Mineiro de Juiz de Fora, o ator, que participou de seriados no GNT e no Multishow, vem colhendo os frutos que começaram a ser plantados na infância. “Comecei a minha carreira com 9 anos fazendo teatro amador na minha cidade. Depois vim para o Rio estudar na CAL (Centro de Artes de Laranjeiras). O caminho foi difícil, mas estive cercado de ótimas parcerias e sempre acreditando que a minha vida é ser ator”.