E não apenas o entardecer, meus amigos. Os quitutes que saem da cozinha da Dona Ana, assim como a cerveja que sempre chega “mofada” à mesa e a batida de maracujá são capazes de mudar por completo o seu fim de semana. Ou a sua vida. Para sempre.
Saibam que Dona Ana encasquetou de fazer tira-gosto nota 10, tipo as alegorias da Mangueira, e saiu um tal de bolinho de abóbora com carne seca capaz de enfeitiçar a Menina de Oyá.
E a estripulia da abóbora ficou tão deliciosa que ela decidiu colocar camarão no meio, como alternativa à carne-seca.
Mas não para por aí. As alegorias feitas com jiló também são um abuso. Até quem não gosta de jiló tem adorado. Tipo portelense batendo palma para o título da Mangueira.
Assim como a abóbora, o jiló vem em dose dupla: tem o bolinho, recheado com linguiça toscana.
E o jiló cozido, recheado com calabresa e pimenta do reino. Xeu Epa Babá.
A tradição da casa não poderia ficar de fora. O pastel de camarão, que tinha ido para a geladeira, voltou com tudo, como abre-alas da casa.
Bar do Omar é um paraíso gastronômico no coração de uma Zona Portuária em transformação. E a coluna aqui é gastronômica, mas também jornalística. E aprendi na escola (de Comunicação) a dar crédito a quem descobre em primeira mão estas novidades.