Rio - Os mineiros do Jota Quest comemoram 20 anos de carreira com o lançamento de um show na Fundição Progresso no Rio, no próximo sábado, onde vão tocar os sucessos de carreira e as músicas do novo CD, ‘Pancadélico’, o oitavo do grupo. Uma das novidades do espetáculo será o telão que vai ser inaugurado na Fundição Progresso e brinca com a capa de grafismo de ‘Pancadélico’. “No telão, o Jota e o Quest serão dois bonecos que vão dançar, pular e interagir com o público. As pessoas vão se divertir bastante”, arrisca o vocalista Rogério Flausino.
Segundo Flausino, o conceito do disco remete ao início da formação da banda, só que com mais experiência. “Tem uma pegada soul, black e funk. Estamos nos divertindo. Eu costumo dizer que o CD é uma mistura de Tim Maia com Jamiroquai”, analisa o cantor. ‘Pancadélico’ nasceu da mistura das palavras pancadão e psicodélico e é um disco onde o Jota Quest sai do estúdio e do terreno confortável das baladas pop/rock. “Fizemos o que motivou a rapaziada a se reunir um dia para fazer música”, diz Flausino.
A música de trabalho é a faixa número dois do CD, ‘Blecaute’, um slow funk que tem a participação de Nile Rodgers e Anitta. Lançada em 17 de novembro, é a música pop rock mais tocada no Brasil ao longo de 17 semanas. “Desde novembro até hoje, ‘Blecaute’ tem cinco milhões de visualizações no YouTube, o que é um número muito legal para o Jota”. O show terá 22 canções, cinco do ‘Pancadélico’ somadas a sucessos da carreira, como ‘Na Moral’, ‘Encontrar Alguém’, ‘Só Hoje’ e ‘Amor Maior’, além de músicas de outros discos. “Metade é mela cueca e metade é esquenta sovaco”, diverte-se Flausino, adiantando que a próxima música de trabalho da banda será ‘Um Dia Pra Não Se Esquecer’.
Além de Anitta e Nile Rodgers, em ‘Blecaute’, o novo trabalho traz as participações de Arnaldo Antunes em ‘A Vida Não Tá Fácil Pra Ninguém’ e Stuart Zender, coprodutor do disco e integrante do Jamiroquai, em ‘Mares do Sul’. “A Anitta é da nova geração e uma menina supercompetente e legal. E o Jamiroquai foi uma de nossas maiores influências”, conta o músico.
Rogério Flausino está animado com esse revival da banda e a oportunidade de mostrarem suas músicas para diferentes tribos. “As gerações vão mudando. É inevitável. A molecada cresceu, mas tocamos para eles também e eu gosto de dizer que estamos nessa turnê e disco reencontrando a gema da coisa. Somos os mesmos meninos sonhadores”, finaliza o vocalista Rogério Flausino.