Por karilayn.areias
Peças do desfile da UNIFOR tinham referências às obras de Frida KahloNICOLAS GONDIM

Rio - Não é só de cores fortes e de gingado que vivem os latinos. Muito desse universo particular foi mostrado nas passarelas da 17ª edição do Dragão Fashion Brasil, em Fortaleza. Estudantes de moda de oito instituições do país apresentaram suas coleções que tinham, obrigatoriamente, que seguir o tema ‘Sangue Latino’, e conter tipologias artesanais nas peças. Os desfiles levavam às reflexões de Frida Kahlo, ao Deserto de Atacama, aos dias de Carnaval da Bolívia, às cores alegres da Colômbia e aos mistérios do Peru. A proposta faz parte do Concurso dos Novos, que vai premiar com R$ 8 mil o vencedor, que será anunciado hoje à noite.

Os looks desfilados determinam que o ‘handmade’ está mesmo em alta e que as inspirações são muitas para a moda do dia a dia: acessórios grandes e coloridos, bordados em crochê, aplicações e sobreposições. Os tons terrosos, caramelo, areia, seguem ditando o estilo da vez. Frida Kahlo ganhou muitas representações no desfile da UNIFOR (CE), que evidenciou as flores e cortes modernos. A cultura do frio do Peru chegou em Fortaleza junto com o Centro Universitário Senac Santo Amaro (SP), que trouxe cores vibrantes, camadas e aplicações em acrílico nos tecidos, que lembram as tradições e antiguidades desse povo. O Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) ousou nos looks masculinos, cheios de charme, com muita franja de fios de lã. A modernidade se materializou no desfile do Instituto de Desenvolvimento, Educação e Cultura do Ceará (IDECC).

A cor nude, queridinha de tantas estações, brilhou nas produções da Faculdade Senac de Porto Alegre. Já a Universidade Federal do Ceará apostou no luxo, principalmente nos saltos e nos ornamentos usados pelas modelos. A instituição cearense inspirou-se na vastidão do Deserto do Atacama.

Cheio de aplicações de máscaras que se destacaram nas roupas, a Universidade da Amazônia apresentou a coleção Diabolus, que apostou no Carnaval boliviano. Para fechar com chave de ouro, a Universidade Estadual de Maringá ousou com um vestido que ia se transformando na medida em que a modelo ganhava a passarela. Um arraso.

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