Por karilayn.areias

Rio - Produzida pelo descobridor de Anitta, DJ Batutinha, a carioca Lary havia tido uma primeira encarnação musical em 2015 com o nome verdadeiro, Laryssa Goulart, com uma sonoridade mais romântica e produção de Rick Bonadio. No EP ‘Salto 15’, lançado agora, o som muda para o funk pop e sensual, em músicas como ‘Match’, ‘Vê Se Tá Bom Assim’ e ‘Salto 15’ — todas com clipes já lançados.

Lary%3A público de 15 a 25 anos Divulgação

“O engraçado é que ‘O Amor Não Avisa Ninguém’, que é dessa fase inicial, apareceu agora na trilha de ‘Carinha de Anjo’. Não estou nem divulgando muito isso para não confundir as pessoas”, conta ela, que vê hoje seu público como majoritariamente feminino, entre 15 e 25 anos. “É um público que se identifica comigo. Me comparam com Anitta e Ludmilla, mas a tendência é o que surge de novo ser sempre comparado com o que já existe”, conta ela, que num show no Rio, mesclou releituras da própria Anitta (‘Você Partiu Meu Coração’) e de Maiara & Maraísa (‘Medo Bobo’) ao seu repertório.

Lary começou a cantar quando os pais saíam de noite para ir a karaokês. “Eu tinha uns 9 anos e pedia pra cantar música da Marisa Monte, da Elis Regina, da Gal Costa, repertório adulto. Era engraçado, porque criança pede para cantar música da Xuxa, né?”, conta a menina, que tem 23 anos e chegou a se formar em Engenharia de Produção. “Notei no meio da faculdade que eu queria mesmo era cantar, mas não deixei os estudos de lado”.

No Carnaval, Lary realizou um sonho e cantou com Ivete Sangalo num camarote da Sapucaí. “Ela disse que me conhecia, que tinha me ouvido. Foi uma surpresa. Depois, perguntou se eu sabia cantar alguma música dela e falei: ‘Eu sei todas!’”, brinca. “Cantamos ‘Céu da Boca’”.

Você pode gostar