Rio - Com a quantidade de blocos carnavalescos espalhados pela cidade, o que não vale é ficar fora da brincadeira e ir para a folia sem fantasia. Os preços das roupas de adulto variam de R$ 80 a R$ 200 para quem quiser comprar uma fantasia completa. Já para os pequenos, os disfarces podem ser encontrados a partir de R$ 60 nas ruas do Saara.
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Moradora de Copacabana, a advogada Nicolly Chichescky, de 24 anos, geralmente prefere montar sua própria fantasia. "É sempre mais em conta, mas esse ano, devido à correria, eu preferi comprar uma já completa". Ela afirma ter arrumado mais de seis fantasias ao longo dos anos e se permite gastar até R$ 120 para curtir a folia com os disfarces.
Segundo os lojistas do Saara, as fantasias que estão sendo mais vendidas para as mulheres são: Mulher Maravilha, Alice no País das Maravilhas, presidiária 171, policial e pirata. Já para os homens, os super-herois têm se destacado nas vendas.
O advogado Hélio Nazi, de 33 anos e amigo de Nicolly, vai passar o Carnaval em um carnavio. Ele optou por criar sua fantasia. A roupa cheia de adereços policiais impôs respeito, Nazi vai de agente do FBI para curtir a folia.
Os amigos Igor Medeiros, de 26 e Cláudio Cruz, 29, ambos moradores do Valqueire, na Zona Oeste, também decidiram coordenar a fantasia. Os dois, junto com um grupo de amigos, queriam formar uma tropa de espartanos. Com vários adereços de super-heróis, eles conseguiram montar duas fantasias bem legais. A de espartano, com direito a escudo para se defender das possíveis ameaças e a do Deus Thor, que está super em alta nos cinemas. É claro que o poderoso martelo não poderia faltar para compor a fantasia. Tudo por menos de R$ 100.
Já a chinesa Marine, de 34 anos, vai passar o Carnaval assistindo os desfiles no Sambódromo. Ela optou apenas por um arco com penas, que custa menos de R$ 10, fazendo a linha mais discreta.
Fantasias para chamar a atenção dos consumidores
Sara Weber, de 37 anos, trabalha em uma importadora de perfumes na Rua da Alfândega, para atrair a atenção dos clientes, a loja decidiu que todos os funcionários se fantasiassem. O traje escolhido desse ano? A tradicional Chiquinha, do seriado Chaves.
"Já me fantasiei de havaiana, indiana, de bruxa, palhacita. Todo ano é uma festa. Os clientes sempre querem tirar foto. Principalmente as crianças", diz ela que teve que interromper a declaração para posar ao lado de uma menina de 4 anos.
Todos os entrevistados reclamaram dos poucos banheiros químicos espalhados pela cidade e da falta de segurança nos blocos. O alto índice de furtos causa bastante transtorno para quem quer curtir o Carnaval e acaba com a alegria dos foliões.