Rio - Primeira escola a desfilar neste domingo de Carnaval, o Império da Tijuca entrou na Marquês de Sapucaí disposta a furar o bloqueio para permanecer no Grupo Especial. Embalada por um excelente samba-enredo, a agremiação fez um desfile empolgante e contou com bastante receptividade do público.
Com enredo que exaltava a influência dos ritmos africanos na cultura brasileira, o Império da Tijuca conseguiu passar com clareza a mensagem do tema através de suas alegorias e fantasias. Concebidos pelo carnavalesco Júnior Pernambucano, que fez sua estreia no Grupo Especial, os carros impressionaram pela fácil leitura e impacto visual. No entanto, trouxeram algumas falhas nítidas de acabamento.
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Com uma apresentação de pouco impacto, a comissão de frente destoou do belo início de desfile da agremiação. A escolha do uso de três tripés pouco acrescentou ao resultado final da encenação. Os elementos cenográficos estavam com falhas de acabamento.
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Bastante entrosado, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Peixinho e Jaçanã estreou no Grupo Especial com uma boa apresentação para os jurados, apesar do uso excessivo de coreografias.
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O grande destaque, no entanto, da escola do Morro da Formiga foi a atuação da bateria de mestre Capoeira. Bastante inspirados, os ritmistas mexeram com o público e incendiaram as arquibancadas durante todo o desfile.
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