Rio - A atual campeã entrou na pista com aquela sensação de que os concorrentes lhes haviam deixado a "bola quicando" para a obtenção do primeiro bicampeonato da sua história.
Resultado: a Tijuca pisou na Sapucaí com uma garra que há pelo menos uma década se transformou na sua principal característica. O canto forte e a evolução firme foram os pontos altos do desfile.
A comissão de carnaval, que substituiu Paulo Barros, apostou num maior requinte das fantasias e das alegorias, em detrimento de uma maior ousadia, tão própria do atual carnavalesco da Mocidade.
A Suíça foi cantada e contada na Sapucaí através de seus ícones e pontos de turismo. O enredo não mostrou grandes voos de imaginação, mas foi desenvolvido com precisão e beleza. A comissão de frente também proporcionou um belo espetáculo, unido elementos típicos entre eles um simpático cão São Bernardo.
O carro que fazia menção à produção de chocolate foi o ponto alto do desfile no que compete ao conjunto alegórico.
Por Fred Soares, especial para O DIA na Folia.
