Rio - Não foi de cara. Mas bastaram que algumas alas entrassem na Avenida para que víssemos a velha União da Ilha. Com um enredo baseado na crítica ao excesso de vaidade, a escola arrebatou a plateia com um samba extremamente comunicativo.
A ironia do carnavalesco Alex de Souza foi um dos pontos altos do desfile da escola, qua também contou com uma bateria afinadíssima, agora comandada por mestre Cica.
O conjunto de fantasias era de facílima leitura e arrancada aplausos e gargalhada em razão do tom jocoso. As alegorias foram na mesma linha. Com destaque para o nem-humorado carro inspirado na academia grega que fazia uma analogia à academia de ginástica.
Por Fred Soares, especial para O DIA na Folia.