Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - Segunda escola da noite, o Salgueiro levantou a Avenida. Dona do samba mais cantado no pré-Carnaval, a escola empolgou com um enredo que exaltava a malandragem. A comissão de frente fez uma encenaçao misturando Exu com tipos da noite, como bailarinas de cabaré e malandros. Usando três pequenas estruturas móveis que representavam rosas, o grupo abriu a apresentação em grande estilo.]
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Usando um vestido vermelho com detalhes em preto, a presidente Regina Celi veio à frente sambando e interagindo com público. Toda de rosa-choque, a bateria veio simbolizando Geni, célebre personagem do musical A Ópera do Malandro, de Chico Buarque. A peça também inspirou o titulo do enredo, A Ópera dos Malandros.
Enredo do Salgueiro exaltou a malandragemJoão Laet / Agência O Dia

Além do figurino rosa, a bateria empolgou ao usar um dirigível sobre os ritmistas, numa referência ao titulo da musica de Chico Buarque, Geni e o Zepelim. No segundo recuo, o inflável manobrou em cima do grupo. No quinto carro, que retratava a boemia dos bares, a escola trouxe ex-jogadores como Junior e Edmundo, além do ator Eri Johson.

Um problema que prejudicou o desfile do Salgueiro do começo ao fim aconteceu no carro abre-alas que ficou com as luzes apagadas até a dispersão. Em uma disputa equilibrada, definida por décimos, a falha técnica pode ser decisiva na luta pelo título.